Carolina Dieckmann cogita adoção: 'Não tenho vontade de engravidar de novo'

Carolina Dieckmann abriu seu coração e confessou o desejo de ser mãe novamente. A atriz, que passou réveillon cercada de famosos no Rio de Janeiro, cogita a adoção, contrariando a vontade do marido, Tiago Worcman, que quer um herdeiro biológico. "Isso é um probleminha", disse aos risos, em entrevista à colunista Mônica Bergamo no "Folha de São Paulo". "Ele quer muito e eu não tenho tanta vontade de engravidar de novo. É muito legal você ter um filho, mas é meio que um pensamento [parecido] com essa coisa de você comprar cachorro, sabe? E ficar dando dinheiro pra canil em vez de adotar um filhote que já está aí e que precisa de amor e cuidado", explicou ela, próxima de completar 40 anos.

No bate-papo, a artista, que está morando nos Estados Unidos, recordou a época em que suas fotos íntimas foram roubadas, em 2012. Na época, os hackers exigiram uma boa quantia em dinheiro para não divulgá-las, mas ela não cedeu. Com as imagens expostas na internet, o processo está na Justiça até os dias atuais. Com o desdobramento do caso, foi aprovada uma lei contra invasão de computadores e que leva seu nome. "Assim, sinceramente? Eu já ultrapassei essa história. A parte bonita já superou em muito a parte ruim. Ela para mim, hoje em dia, é uma lembrança boa. Algo que... é mais uma limonadinha que a gente fez com o limão! Não acesso mais as memórias ruins, só as boas", disse.

Em 2017, o mundo artístico ficou bastante abalado com as notícias de assédio sexual que ganhou até a imprensa internacional, como foi o caso do ator José Mayer, que estaria sofrendo boicote das atrizes da Globo. Questionada se já sofreu algum tipo de abuso, Carolina desconversa: "Não, é... É difícil, né? É tão difícil hoje responder qualquer coisa. Você já pensa: vou ser atacada. O que eu acho é que tá tudo muito polarizado. E eu não acredito que esse seja o caminho. Eu acho que o fato de se estar discutindo muito sobre feminismo, assédio, tudo isso, é super importante. A gente tem milhões de avanços para fazer. Mas a maneira... A raiva das pessoas, o ódio, nisso tudo eu não acredito. Eu não falo muito sobre esses assuntos por isso. Porque alguém vai me odiar pelo que eu falei, e eu não quero", opinou.

(Por Rahabe Barros)