Ed Westwick, o Chuck Bass da série americana "Gossip Girl", negou a acusação de estupro feita pela atriz Kristina Cohen. O artista que causou alvoroço ao chegar em aeroporto de São Paulo em fevereiro deste ano usou seu perfil no Instagram e Twitter nesta terça-feira (7) para se defender das palavras de Kristina. "Eu não conheço essa mulher. Eu nunca me obriguei de qualquer maneira, a qualquer mulher. Eu certamente nunca cometi estupro", escreveu em inglês o astro teen clicado em clima de romance com a brasileira Thaila Ayala, que teria planejado o encontro com durante o baile da Vogue 2017.
Em um longo relato postado em seu perfil no Facebook, Kristina Cohen diz ter sido motivada a fazer seu relato contra Ed Westwick devido às diversas denúncias de assédio que têm movimentado Hollywood recentemente, como os casos envolvendo celebridades como o produtor de cinema Harvey Weinstein, a denúncia contra o ator Kevin Spacey, da série "House of Cards", que assumiu ser gay após a acusação, e até mesmo os abusos sofridos por Jennifer Lawrence, forçada por uma produtora a ficar nua junto de mulheres mais magras.
De acordo com a atriz, a violência sexual ocorreu há 3 anos, quando ela acompanhou um produtor, seu namorado à época, até a casa do intérprete de Chuck Bass. No local, Ed Westwick teria sugerido que os três fizessem sexo e Kristina afirma ter ficado desconfortável com o pedido e seguido o conselho do artista para dormir no quarto de hóspedes, mas ter sido surpreendida por ele. "Fui abruptamente acordada com Ed em cima de mim e com seus dedos dentro do meu corpo. Eu pedi para ele parar, mas ele era muito forte. Lutei com ele o máximo que eu pude, mas ele segurou minha cabeça com suas mãos, me sacudiu [...] Eu estava paralisada, aterrorizada. Não podia falar nem me mexer. Ele me segurou e me estuprou", descreve a atriz. "Foi um pesadelo, e os dias seguintes não foram melhores", afirma. Segundo Kristina Cohen, seu namorado a culpou e a impediu de tornar o caso público afirmando que Ed poderia acabar com sua carreira artística. Ela ainda diz que espera estar ajudando outras mulheres a tomarem coragem para denunciarem casos semelhantes.
(Por Carol Borges)
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