O futuro das Semanas de Moda: saiba como fica o calendário de desfiles

Os desfiles nacionais e internacionais tiveram que dar uma pausa em meio ao coronavírus e todas as restrições de segurança e saúde necessárias para evitar o contágio. No entanto, as Semanas de Moda começam a retomar as atividades ainda este ano. Grifes de luxo e eventos tradicionais em Paris e Milão voltam a acontecer em setembro, ainda que o digital tenha sido uma alternativa para outros países. Saiba mais!

No último dia 24 de junho, foi anunciado em comunicado que a Semana de Moda de Paris, prevista para setembro deste ano, continua firme e forte. O mesmo acontece em Milão, em que a Fashion Week retoma os eventos físicos no mesmo mês, seguindo os protocolos de segurança. Com a pandemia do coronavírus, porém, os desfiles terão que se adaptar às restrições de saúde dos países locais.

Entre as marcas de luxo que também anunciaram a retomada dos desfiles, a Dior confirmou sua cruise 2021, que acontecerá no final de julho, na Itália, sem a presença de convidados. Em setembro, por sua vez, a label apresenta sua coleção de verão para uma pequena plateia. A Burberry também anunciou seu próximo desfile para setembro, em um espaço a céu aberto em Londres, apenas para modelos e equipe. Outra grife que também retoma os desfiles no mês é a Fendi, para poucos convidados, com apresentação prevista na sede de Roma.

No Brasil, o São Paulo Fashion Week, que aconteceria em abril deste ano, foi cancelado em meio à pandemia do coronavírus e os crescentes casos nacionais. Até o momento, ainda não há previsão de novas datas para os desfiles. A boa notícia é que a temporada SPFW N50, em comemoração aos 25 anos do evento, está mantida entre os dias 16 e 20 de outubro.

Para não deixar a crise abalar o cenário da moda, na medida do possível, muitos países e marcas investiram na tecnologia e nos desfiles digitais. O caso mais recente foi a London Fashion Week, que teve sua primeira edição online em junho, sem se prender a temporadas, misturando coleções masculinas e femininas. A Rússia também apostou no modelo totalmente digital, em que mais de 10 designers apresentaram suas coleções em vídeos, com mais de 500 mil acessos, e a China seguiu o mesmo caminho. É a moda em processo de reinvenção!

(Marina Couto)