A Justiça de São Paulo rejeitou a denúncia do Ministério Público contra o Renato Kalil. Segundo a decisão, não há provas para seguir com ela. O médico foi acusado de violência obstétrica durante o parto da segunda filha de Shantal Verdelho. A denúncia do MP acusava o médico de ter cometido lesão corporal leve e violência psicológica contra a influenciadora.
A questão de Shantal com Renato Kalil veio à tona após o vazamento de um áudio que a influenciadora mandou a um grupo de amigas. Nele, ela se assusta após rever o vídeo do parto de sua filha Domênica, no dia 13 de setembro. Segundo a esposa de Mateus Verdelho, o ginecologista Renato Kalil disparou palavrões e xingamentos à influenciadora digital enquanto ela dava à luz.
Na decisão divulgada nesta segunda-feira (31), o juiz Carlos Alberto Corrêa de Almeida Oliveira, da 25ª Vara Criminal de São Paulo, afirma que faltam provas que justifiquem no processo a imputação dos crimes alegados pela promotoria contra o obstetra.
"Segundo nossa opinião, não se verifica a existência de um fundado motivo (justa causa) para o desenvolvimento de uma ação penal, até o momento, não existindo provas da ocorrência de crimes imputados, do que decorre a rejeição da ação penal pública", afirmou.
Em uma conversa com os seguidores nas redes sociais, Shantal citou que ouviu os xingamentos de Renato Kalil, mas que se alienou durante o parto.
"Para vocês terem ideia da alienação que aconteceu no parto, eu saí dele e mandei um áudio para o médico dizendo que foi perfeito. Que não mudaria nada, pois estava tão feliz em ter conseguido parir e que a minha filha veio com saúde, que só sentia gratidão".
"Lógico que no parto eu ouvia xingamentos, mas tinham momentos de descontração que encobriam os xingamentos. Foi um misto de sentimentos e de atitudes muito louco, que confunde qualquer um que esteja vulnerável nas mãos de um médico", finalizou.