
Mãe da bebê Ana Beatriz, morta asfixiada com 15 dias de vida, detalhou em depoimento como tirou a vida da própria filha, em Novo Lino (Alagoas). Há a possibilidade de outras pessoas terem envolvimento no crime que chocou o país e mobilizou policiais nas buscas por quase uma semana.
Eduarda de Oliveira, 22 anos, deu cinco versões diferentes para o desaparecimento da criança e em um primeiro momento disse que a menor havia sido sequestrada. Depois, alegou que Ana Beatriz se engasgou enquanto era alimentada. Por fim, confessou ter asfixiado a filha, encontrada morta dentro de um armário localizado na parte externa da casa dela, Eduarda.
"Ela ficou chorando um pouquinho. Levei ela para o sofá e sufoquei com a almofada da sala. Eu botei ela no sofá e peguei a almofada e botei [no rosto da filha]. No sofá da sala. Foi a almofada e o lençol", afirmou à polícia. O vídeo do depoimento foi obtido pela TV Gazeta, afiliada da Globo naquele estado.

+ menina de 13 anos foi morta por vizinho, que acabou morto em troca de tiros
Os exames de necropsia ainda não estão prontos e, por isso, Eduarda pode responder também por infanticídio, se for comprovada a asfixia. A mãe já responde por ocultação de cadáver. "Depois, eu peguei um saco grande que tinha comprando as coisas do enxoval e coloquei ela", prosseguiu.
Eduarda também alegou arrependimento e que ela mesma escondeu a bebê no armário, onde o corpo seria localizado na terça-feira (15). "Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava. Eu deixei ela lá. Ela ficou lá desde quando coloquei, não mexi mais", frisou, acrescentando não ter tido ajuda alguma para cometer o assassinato.