Entrevista | Após viver Galisteu em ‘Senna’, Julia Foti segue passos da apresentadora no Carnaval da Rosas de Ouro: ‘Não acho que é coincidência’
Publicado em 6 de março de 2025 às 21:09
Por Pedro Henrique Cabo | Colaborador
Geek fashionista que canta 'Let It Go' no chuveiro, trata 'O Diabo Veste Prada' como religião e escolheu Piplup como seu inicial. Jornalista metido a designer, cinéfilo de Letterboxd e amante das artes.
Do set de ‘Senna’ à avenida: Julia Foti vive coincidência surpreendente com Adriane Galisteu no Carnaval!
Entrevista | Após viver Galisteu em ‘Senna’, Julia Foti segue passos da apresentadora no Carnaval da Rosas de Ouro: ‘Não acho que é coincidência’ Duas décadas separam Julia Foti e Adriane Galisteu nos desfiles da Rosas de Ouro Carnaval 2025: Adriane Galisteu em 'Senna', Julia Foti brilhou em carro alegórico na Rosas de Ouro Adriane Galisteu é musa da Portela e encerrou os desfiles das escolas de samba do Rio em 2025 com a escola de samba Foi muito especial” – A atriz celebra seu primeiro desfile oficial pela escola que sempre frequentou e vê a vitória da Rosas de Ouro como um momento histórico.
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Em uma entrevista exclusiva ao Purepeople nesta quinta-feira (6), Julia Foti compartilhou detalhes sobre sua carreira e a recente escalação como destaque da Rosas de Ouro, que foi a grande campeã do Carnaval de São Paulo em 2025.

A atriz já havia interpretado Adriane Galisteu na série ‘Senna’, produção da Netflix, e tem uma ligação especial com a apresentadora para além da tela: as duas já desfilaram pela Rosas de Ouro, escola de samba paulista, fundada em 1971, na Brasilândia. Em 2005, Galisteu brilhou como rainha de bateria da escola paulistana. Agora, em 2025, Julia Foti assume o posto de destaque da agremiação, celebrando uma ligação que ela mesma não acredita ser apenas uma feliz coincidência.

"Eu só descobri depois - quando fui recebida pela Angelina - que ela tinha sido rainha de bateria da Rosa de Ouro há alguns anos. Achei uma coincidência, uma feliz coincidência, porque ela também é da região da Lapa (a gente foi criada em regiões próximas), temos histórias de vida relativamente bem parecidas de superação, de famílias batalhadoras, de muita força de vontade, muito trabalho", reflete Julia.

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"Mas, sinceramente, não acho que seja apenas coincidência. Eu vejo isso como um caminho natural, como se nossos destinos estivessem traçados para passar por experiências semelhantes e encontrar pessoas que realmente querem o nosso bem", complementou a atriz.

A ligação com a Rosas de Ouro é antiga

Diferente de Galisteu, que teve uma passagem pontual pela escola, Julia Foti carrega uma relação afetiva de longa data com a Rosas de Ouro. "A Rosas de Ouro foi a única escola que eu realmente frequentei e me identifiquei ao longo da minha vida. Primeiro por eu ser da região da Brasilândia de Freguesia, onde sempre morei. A Rosas de Ouro foi a escola que minha mãe desfilou por muitos anos, então eu ia nos ensaios com ela desde pequenininha. Depois, comecei a frequentar eventos lá na adolescência (shows e os próprios ensaios da escola de samba)".

O vínculo cresceu ao longo dos anos e, finalmente, em 2025, Julia tomou a decisão de desfilar oficialmente pela primeira vez. "Agora, aos 31 anos, resolvi desfilar pela primeira vez realmente na escola com a qual eu sempre me identifiquei. Minha mãe conhecia o presidente, a Angelina me recebeu de braços abertos... Eu fui apresentada à escola em um dos ensaios no palco lá na quadra. Foi muito especial".

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Entre os palcos e a avenida

A trajetória de Julia no entretenimento sempre esteve ligada ao teatro, o que a afastou do Carnaval por um tempo. "Por eu fazer muito teatro e viver do teatro por muitos anos, eu não tinha oportunidade de viver carnavais do jeito que eu queria, então eu evitei desfilar nos últimos anos porque queria conhecer o Carnaval do Rio de Janeiro. Esse ano deu certo de eu desfilar em São Paulo, mas depois quis conhecer o Carnaval de Salvador. Era um sonho tanto pra mim quanto para o meu marido, antes de a gente pensar em aumentar a família".

Mas o retorno às raízes foi especial. Julia esteve presente no desfile da Rosas de Ouro em um momento histórico para a escola. "A Rosas não ganhava há 15 anos. E isso saiu melhor do que eu imaginava porque eu desfilei na escola, ela foi campeã, ainda tem o desfile das campeãs... Eu me identifiquei muito com a escola, fui muito bem recebida, acolhida lá. Aliás, a Rosas tem esse acolhimento especial mesmo", destacou Julia.

De destaque a pé quente?

Julia também brinca com a sorte que parece acompanhar sua presença. "Estão me chamando de pé quente e eu estou adorando isso!!! (risos) Agora, só falta esse pé quente fazer o meu time ser campeão paulista (o Corinthians) e ganhar na Mega-Sena. (risos)".

Entre homenagens, coincidências e o brilho na Sapucaí paulista, Julia Foti segue sua jornada, agora unindo o teatro ao samba. E se depender do que já aconteceu, o futuro promete mais conexões e sucessos inesperados.

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