Marcelo Adnet pode substituir Jô Soares nas noites da TV Globo. De acordo com o colunista de TV Daniel Castro, a emissora ainda mantém o projeto em sigilo, mas planeja colocar o marido de Dani Calabresa para comandar um talk show no horário a partir de 2017, quando vence o contrato de Jô.
Ainda segundo o colunista, a Globo vai começar a gravar, a partir da próxima semana, pilotos de um programa que possa substituir o "Programa do Jô" a médio ou longo prazos. A emissora entende que há uma necessidade de ter uma alternativa caso o apresentador precise se afastar, como aconteceu em 2014, quando passou 21 dias internados por conta de uma pneumonia. A medida também visa recuperar a audiência da faixa horária, já que o "Programa do Jô" vem marcando cerca de cinco pontos e às vezes perde o "The Noite", de Danilo Gentili, no SBT. Em novembro, a Globo cogitou exibir o talk show uma vez por semana, mas voltou atrás.
Antes de uma estreia definitiva, a nova atração de Adnet - que já fez uma participação especial em "Malhação" e esteve à frente de duas temporadas do humorístico "Tá no Ar: a TV na TV" - deve estrear em esquema de temporada, a exemplo do "Na Moral", apresentado por Pedro Bial, ou ainda, revezando com o próprio Jô, indo ao ar duas vezes por semana no mesmo horário. O projeto ainda não foi aprovado pela cúpula da Globo e, caso os pilotos não agradem, ele pode ser abortado.
Jô Soares conta que perdoou taxista que matou sua mãe: 'Não teve culpa'
Em recente entrevista a Marcelo Bonfá, veiculada no canal do jornalista no YouTube, Jô abriu o coração ao relembrar o dia em que reencontrou por acaso o taxista que atropelou e matou sua mãe, Mercedes. "Mamãe morreu atropelada num dia de chuva terrível e o motorista de táxi não teve a menor culpa. Ela tinha 70 anos e o taxista a pegou, socorreu e levou a um hospital. Fez tudo certo, só que ela teve uma fratura de base de crânio. Meus pais conheciam todos os médicos do Rio de Janeiro, mas ela morreu", contou ele, que, na época, tinha 30 anos.
"Dez anos depois, peguei um táxi no aeroporto Santos Dumont (no Rio) e, quando cheguei em casa, o motorista falou que precisava me dizer uma coisa: 'Fui eu que atropelei sua mãe. E, desde esse dia, não consigo mais dormir. Só vou conseguir no dia em que ouvir que o senhor me perdoa'", relembrou Jô.
"Eu disse que ele estava perdoado desde o dia em que socorreu minha mãe e ficou ao lado do meu pai até ela morrer. Mas ele queria ouvir o perdão e, então, eu disse que o perdoava. Estava mais que perdoado e disse para ele ir em paz. Aí ele começou a chorar e eu chorei muito também nesse momento", contou o apresentador. "O motorista não teve culpa nenhuma... E o perdão, para mim, é a coisa mais importante no Cristianismo. Não estou falando em religião católica ou não-católica. Estou falando do perdão imediato que Cristo traz", encerrou Jô Soares.
