Giovanna Ewbank esteve em première de "Marighella", de Wagner Moura, em São Paulo, nesta sexta-feira (29). Referência em moda e estilo, a apresentadora usou um conjunto com blazer cropped, deixando a barriga sarada à mostra, e arrematou o visual com uma bota de cano curto em couro com cadarço, de R$ 6.400, da Miu Miu, e bolsa Prada. O salto tratorado da artista chamou atenção nas redes sociais.
"Acho ela linda. Mas será que estou achando o sapato maior que ela?", questionou um. "Nossa, só olhei para o sapato", acrescentou outra. O corpo definido da atriz após a gravidez também foi alvo de especulações. "O buraquinho da lipo na barriga tá visível", notou uma terceira. "Se você seguisse ela saberia que ela malha muito e aquele 'buraquinho' é a definição do abdômen", defendeu uma fã.
© AGNews
Durante o evento, Bruno Gagliasso trocou beijos com Ewbank e posou para fotos ao lado da mulher. Além dele, estavam por lá mais atores da trama, como Seu Jorge, Adriana Esteves e Humberto Carrão. O longa conta a história do guerrilheiro Carlos Marighella, assassinado pela ditadura. O filme chega ao circuito comercial no dia 4 de novembro.
Em "Marighella", Bruno Gagliasso interpreta Lúcio, um delegado fascista e racista que deseja matar o jovem guerrilheiro, vivido por Seu Jorge. Durante coletiva de imprensa, o ator falou sobre o papel. "Fiz um personagem racista e fascista. Tenho filhos negros e a maior dificuldade foi encontrar isso em mim porque eu não queria que fosse nada óbvio", contou.
Bruno disse que se empenhou para trazer o lado humano para ele. "Acho que o que mais me motivou a encontrar esse cara foi saber que eu estava fazendo parte de um projeto muito maior. Não era só artístico. Tinha a consciência de que era também político", afirmou.
Segundo Gagliasso, ele enxerga pessoas parecidas com o personagem na sociedade: "Foi assim que eu fui encontrando qualquer resquício de humanidade que eu poderia encontrar naquela cara. Vi que hoje está cheio de gente assim. Isso foi muito doloroso para mim, muito, mas fui em busca dessa humanização do desumano".
Na web, Giovanna Ewbank exaltou o marido por sua atuação no longa. "Tá vendo essa minha carinha aí? Isso se chama orgulho! Orgulho de compartilhar a vida, pensamentos e ideias com esse cara f*** que está ao meu lado", escreveu.
A estreia, bastante tardia, foi adiada diversas vezes: primeiro, após impasse com a Agência Nacional de Cinema (Ancine), e depois, devido à pandemia de Covid-19.
"Depois de muito tempo de espera, esse filme, que é um grito de resistência, um soco no estômago, chega ao Brasil em um momento muito importante! A história se passa na década de 1960, mas ele é extremamente atual", destacou a youtuber.
