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Fátima Bernardes é praticamente uma expert em Copas do Mundo. A jornalista, que acompanhou de perto 4 mundiais (1994, 2002, 2006 e 2010) e os títulos de tetra e penta do Brasil, falou em entrevista ao programa "Seleção SporTV" sobre o choro dos jogadores da Seleção Brasileira durante o jogo contra o Chile: "Acho que nem sempre o choro é sinal de desespero, é de emoção acima de tudo. Vejo no choro muito comprometimento, e não abalo", garantiu.
Para Fátima, ver os atletas chorarem antes da cobrança dos pênaltis, fez muita gente desacreditar na vitória da Seleção. Mas para a jornalista, essa é uma postura mais masculina: "O que percebi é que o choro incomoda os homens. Ver um atleta da seleção brasileira, um atleta de alto nível, chorando, deixou todos os homens, vocês todos jornalistas de esporte, a grande maioria entre as pessoas que escrevem, como se estivéssemos à beira de um colapso. Na nossa visão feminina, a gente lida melhor com o choro".
Fátima Bernardes lembrou que antes do início da Copa no Brasil, Neymar disse que não sentiria tanto o peso porque jogaria com alegria. "É impossível, aos 22 anos, tendo o peso de uma nação inteira esperando por um passe brilhante, por um gol maravilhoso, você não sentir. E qual o problema de chorar?", questionou a apresentadora.
Mas apesar do choro antecipado, o Brasil derrotou o Chile nos pênaltis. E, para Fátima, tanta tensão não será mais necessária. "Acho que nós fizemos uma catarse ali naquele jogo das oitavas, ali o Júlio Cesar tirou o peso de 2010, tirou o peso de ser eliminado em 1990 nas oitavas, ali acho que tivemos o jogo mais difícil do que todos esperávamos. Ali fizemos meio que lavada da alma e agora começa uma outra Copa a partir das quartas de final", disse, otimista.
Para Fátima, ver os atletas chorarem antes da cobrança dos pênaltis, fez muita gente desacreditar na vitória da Seleção. Mas para a jornalista, essa é uma postura mais masculina: "O que percebi é que o choro incomoda os homens. Ver um atleta da seleção brasileira, um atleta de alto nível, chorando, deixou todos os homens, vocês todos jornalistas de esporte, a grande maioria entre as pessoas que escrevem, como se estivéssemos à beira de um colapso. Na nossa visão feminina, a gente lida melhor com o choro".
Fátima Bernardes lembrou que antes do início da Copa no Brasil, Neymar disse que não sentiria tanto o peso porque jogaria com alegria. "É impossível, aos 22 anos, tendo o peso de uma nação inteira esperando por um passe brilhante, por um gol maravilhoso, você não sentir. E qual o problema de chorar?", questionou a apresentadora.
Mas apesar do choro antecipado, o Brasil derrotou o Chile nos pênaltis. E, para Fátima, tanta tensão não será mais necessária. "Acho que nós fizemos uma catarse ali naquele jogo das oitavas, ali o Júlio Cesar tirou o peso de 2010, tirou o peso de ser eliminado em 1990 nas oitavas, ali acho que tivemos o jogo mais difícil do que todos esperávamos. Ali fizemos meio que lavada da alma e agora começa uma outra Copa a partir das quartas de final", disse, otimista.
