Gloria Perez sobre início de carreira: 'Nunca tinha visto novela inteira'
Publicado em 16 de outubro de 2014 12:46
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
Autora de novelas de sucessos como "Barriga de Aluguel" (1990), "Explode Coração" (1995), "O Clone" (2001) e "Caminho das Índias" (2009), Gloria Perez surpreendeu ao relembrar seu início de carreira durante entrevista no "Programa do Jô". Atualmente, ela escreve "Dupla Identidade", que já tem sua segunda temporada garantida. "Quando comecei a escrever novelas, nunca tinha visto uma inteira. Eu pensava em fazer cinema", disse. Na ocasião, o convite veio de Janete Clair (1925-1983), e a história principal contava a vida de uma babá que ficava grávida do filho do patrão e era expulsa de casa. Após 15 anos, a babá, agora cardiologista de renome, salva a vida do ex-patrão. "A Janete perguntou se eu sabia fazer isso em três capítulos e eu disse que sim, porque nunca mais uma Janete ia me perguntar isso", completou. Sobre a pesquisa de "Dupla Identidade", contou que assistiu alguns documentários que entrevistaram assassinos em série. "Geralmente vou direto à fonte, mas desa vez não deu. Mas l
Gloria Perez relembrou começo da carreira, no 'Programa do Jô': 'Pensava em fazer cinema'
Gloria Perez disse que assistiu documentários que entrevistaram assassinos em série para escrever a série 'Dupla Identidade'
Gloria Perez contou que leu vários livros para pesquisa da série 'Dupla Identidade'
Gloria Perez reafirmou gosto de escrever sozinha: 'É mais fácil'
Gloria Perez escreve novelas em pé por até 7 horas por dia
Gloria Perez é autora de sucessos como 'Barriga de Aluguel', 'Explode Coração', 'O Clone' e 'Caminho das Índias'
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Autora de novelas de sucessos como "Barriga de Aluguel" (1990), "Explode Coração" (1995), "O Clone" (2001) e "Caminho das Índias" (2009), Gloria Perez surpreendeu ao relembrar seu início de carreira durante entrevista no "Programa do Jô". Atualmente, ela escreve "Dupla Identidade", que já tem sua segunda temporada garantida.

"Quando comecei a escrever novelas, nunca tinha visto uma inteira. Eu pensava em fazer cinema", disse. Na ocasião, o convite veio de Janete Clair (1925-1983), e a história principal contava a vida de uma babá que ficava grávida do filho do patrão e era expulsa de casa. Após 15 anos, a babá, agora cardiologista de renome, salva a vida do ex-patrão. "A Janete perguntou se eu sabia fazer isso em três capítulos e eu disse que sim, porque nunca mais uma Janete ia me perguntar isso", completou.

Sobre a pesquisa de "Dupla Identidade", contou que assistiu alguns documentários que entrevistaram assassinos em série. "Geralmente vou direto à fonte, mas desa vez não deu. Mas li vários livros, inclusive "O Xangô de Baker Street". Me espelhei também no Ted Bundy", disse em relação ao assassino que trabalhava em um local atendendo telefonemas para impedir que as pessoas se matassem.

Autora escreve sozinha e em pé

Para a autora, é melhor escrever novelas sozinha. "Você já pensou pegar um tema e discutir o que vai acontecer naquele capítulo com 10 pessoas?", questionou. "Elas escrevem coisas, você lê e, depois, precisa passar tudo pela sua maneira de dizer e de falar. Então é mais rápido escrever direto", assegurou.

A autora diz ainda que se diverte escrevendo: "Quando você faz novelas é porque você está interessado naquele tema que tá escrevendo. E eu me divirto". Gloria rebateu algumas críticas. "A única novela que fiz pensando em cultura diferente foi "Caminho das Índias"', lembrou. "Em "O Clone", por exemplo, queria falar sobre clonagem humana, quando o homem ocidental resolve criar vida em laboratório e passa a competir com Deus", completou a autora lembrando que por essa razão colocou um núcleo muçulmano na trama.

"Eu popularizei a Internet e imaginei um programa que hoje é o Skype", disse sobre a trama de "Explode Coração", onde a cigana Dara (Tereza Seiblitz) conversava com o empresário Julio (Edson Celulari). Gloria falou ainda de hábitos que tem ao escrever: em pé, por cerca de seis horas diárias, e em um escritório, onde, segundo ela, tem mais inspiração e não é atrapalhada por telefone ou pelo cachorro.

Recentemente, Gloria relembrou como fez para terminar de escrever "De Corpo e Alma", após o assassinato da filha Daniela Perez, em dezembro de 1992. Ou me acabava ou me mantinha em pé. E tinha que ficar em pé. Terminei a novela de qualquer jeito. Escrevi pela técnica, a cabeça não estava lá. Sei lá como, Deus sabe", recordou.

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