






Revelada por Luciano Huck no final dos anos 1990, destaque do carnaval 2000 do Salgueiro e três vezes capa de revistas de nu, Joana Prado causou polêmica ao lado do marido, Vitor Belfort ao falar dos dias de folia. Hoje voltada para o segmento gospel e há pouco submetida à harmonização facial, a "Feiticeira" do programa "H" criticou o que chamou de "exposição dos corpos" e "invocação aos demônios".
"Existe ali um culto aos orixás, uma consagração a Deus, onde a invocação aos demônios acontece. Existe mesmo uma festa toda voltada para a carne, e a gente vê muito nítido, a exposição do corpo, as baterias, os tambores", disparou a mulher de Vitor Belfort, com quem participou da segunda temporada de "Casa dos Artistas" (SBT, 2002).
"O maior inimigo do homem é a própria carne. E o Carnaval festeja esses desejos de arrepio, envolve muito a cultura da macumba, envolve uma cultura espírita", completou o ex-lutador de UFC. Para Joana, os dias de Momo vão contra os desejos de Deus. "Imoralidade, excessos, idolatria e um afastamento dos princípios bíblicos", listou ela, envolvida em acidente de carro há quatro anos com a filha - veja vídeo abaixo sobre a opinião polêmica de Joana e Vitor sobre o carnaval.
Claro que a declaração fez Joana ser acusada de intolerância religiosa, o que já atingiu também Claudia Leitte por deixar de falar o nome de Iemanjá na música "Caranguejo". E Rafa Kalimann, acusada de não pronunciar o nome da entidade Exu - a atriz acabaria afastada do desfile da Imperatriz, no Rio. O comentarista de TV e colunista de jornal Guga Chacra foi um dos que criticaram a fala da ex-"Feiticeira".
"Show de preconceito e intolerância religiosa", disparou. Astrid Fontenelle fez coro. "Santa ignorância. Laroyé! E viva a Playboy! Desculpa, Joana, mas se você se acha pecadora (eu não acho), se curse! Tá liberada pra seguir a religião que quiser. E eu a minha. E cada um com a sua! Intolerância religiosa, num discurso desses, é crime", alfinetou.
E você deve estar se perguntando como Joana gastou o dinheiro que ganhou com a venda das revistas masculinas. E a própria ex-"Feiticeira" explicou. "Tudo que eu pude capitalizar, eu capitalizei. Comprei meu carrinho, atendi meus luxos, comprei apartamento para minha mãe, investi em algumas coisas, e só. Para uma personagem efêmera, acho que ela durou até muito", explicou a companheira de palco de Suzana Alves, a Tiazinha.