As eleições municipais estão chegando - o primeiro turno foi marcado para 6 de outubro -, mas a possível sucessão de Lula - o presidente pode ser ou não candidato a reeleição pela segunda vez - já está no horizonte. Se por um lado José Luiz Datena deve ser confirmado como candidato a prefeito de São Paulo deixando de lado um histórico recente de várias desistências, por outro lado Luciano Huck não esqueceu os planos de ser presidenciável.
Em 2018 e 2022, o nome do apresentador chegou a ser ventilado e o próprio Huck assumiu tais intenções, mas ficou pelo caminho a vontade. Nesse meio tempo, viu o filho mais velho chegar à idade de poder votar e desistiu da corrida ao Palácio do Planalto ao trocar o sábado pelo domingo da Globo com a saída de Faustão em 2021.
Segundo o colunista Ricardo Feltrin, até dentro da emissora carioca, onde estreou em 2000, Huck já conta com um apoio para o pleito de 2026. Além disso, seu contrato com a Globo termina ano que vem (2025). Ou seja, haveria tempo do marido de Angélica - por quem já foi apoiado em seus planos políticos - cumprir todo o ritual exigido pela legislação.
O colunista afirma ainda que Huck quer estudar a avaliação de seu nome para se decidir. Hoje, o apresentador é visto como "outsider" (aquele que tem pouca ou nenhuma experiência política, caso também de Datena e, em 1989, de Silvio Santos) e de ideologia "do centro", ou seja, nem da esquerda e nem da direita.
Alguns partidos (Cidadania, PSB e União Brasil) estariam acenando para Huck. Este último surgiu da união do Democratas com o PSL (Partido Social Liberal) e larga um pouco na frente. Neste ano, serão escolhidos prefeitos e vereadores - no Rio Grande do Sul as chances de um adiamento das eleições por causa das chuvas são quase nulas.
Já em 2026, o eleitor deve escolher governador, presidente, deputado federal, deputado estadual ou distrital, e dois senadores.
