Rejeitado por 31 times, desacreditado e sem futuro: há 25 anos, Tom Brady começou a escrever a história mais improvável da NFL
Publicado em 2 de agosto de 2025 às 19:06
Por Pedro Henrique Cabo | Colaborador
Geek fashionista que canta 'Let It Go' no chuveiro, trata 'O Diabo Veste Prada' como religião e escolheu Piplup como seu inicial. Jornalista metido a designer, cinéfilo de Letterboxd e amante das artes.
Ex-marido de Gisele Bündchen, Tom Brady foi chamado de lento e fraco, ignorado por 31 times e virou o maior astro da NFL
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Antes de ser consagrado como o maior nome da NFL, Tom Brady, que fez jogada milionária contra a ex, também era conhecido do grande público como o ex-marido de Gisele Bündchen. O relacionamento, que durou de 2009 a 2022, aproximou o quarterback dos holofotes da cultura pop e das celebridades. Mas bem antes da fama, da união com a supermodelo brasileira e dos títulos que o transformaram em lenda, Brady era apenas um calouro desacreditado que ninguém queria.

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Nascido em San Mateo, na Califórnia, Tom Brady, que já foi apontado como affair de Kim Kardashian, cresceu em uma família movida a esportes. Era o caçula entre três irmãs atletas e se inspirava em Joe Montana, ídolo do San Francisco 49ers, time de sua cidade. Ainda adolescente, jogava futebol americano, basquete e beisebol, sendo inclusive selecionado em 1995 pelo Montreal Expos para a liga de beisebol dos Estados Unidos, a MLB.

Mas o sonho era ser quarterback. Depois de enviar fitas para mais de 50 universidades, acabou aceitando uma bolsa da Universidade de Michigan, a quase 4 mil quilômetros de casa, para jogar futebol americano. A decisão, no entanto, quase se tornou um arrependimento.

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Anos no banco e crise de confiança em Michigan

Nos primeiros anos em Michigan, Brady pouco jogou. Em dois anos, tentou apenas 20 passes. O primeiro deles foi interceptado e retornado para touchdown. Ansioso, inseguro e isolado, ele chegou a considerar abandonar o time e se transferir para a Universidade da Califórnia. Mas decidiu ficar.

A paciência foi recompensada. A partir de 1998, assumiu a titularidade e terminou a temporada seguinte com 10 vitórias, 2 derrotas, 2217 jardas, 16 touchdowns e um rating de 138,0. No Orange Bowl, em 1999, comandou duas viradas contra Alabama, encerrando sua trajetória universitária com uma vitória dramática na prorrogação.

Mesmo assim, não empolgava os olheiros da NFL. Sua baixa velocidade, físico considerado fraco e desempenho irregular nos primeiros anos universitários pesaram contra.

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A escolha que ninguém queria fazer

Há exatamente 25 anos, em 16 de abril de 2000, ele foi escolhido apenas na 199ª posição do draft da NFL, o processo que define os novos talentos contratados pelas franquias da liga. No futebol americano profissional dos Estados Unidos, o draft é uma seleção anual de jogadores universitários. Cada equipe tem direito a uma escolha por rodada, e os atletas mais promissores costumam ser selecionados nos primeiros lugares. Quando alguém é chamado apenas na sexta rodada, como foi o caso de Brady, isso significa que ele não estava nem perto de ser prioridade.

Durante o draft de 2000, Brady foi ignorado por 31 times da liga. Vale lembrar que, na época, a NFL contava com 31 franquias (os Texans ainda não existiam). Seis quarterbacks foram selecionados antes dele, incluindo nomes como Chad Pennington, Giovanni Carmazzi e Chris Redman. Nenhum deles chegou perto da relevância que Brady teria anos depois.

Os Patriots, então comandados por Bill Belichick, quase selecionaram outro jogador, Tim Rattay, mas foram convencidos pelo assistente Dick Rehbein a dar uma chance ao jovem de Michigan. Com a 199ª escolha, Tom Brady virou profissional.

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Quando chegou ao elenco, era apenas o quarto quarterback da equipe. Mas bastou uma lesão de Drew Bledsoe em 2001 para que ele assumisse o time. Nunca mais saiu.

O azarão que virou o maior de todos os tempos

A partir dali, Tom Brady mudou para sempre a história da NFL. Acumulou títulos, quebrou recordes e se tornou o jogador mais vitorioso da liga. Foram sete títulos de Super Bowl, mais do que qualquer equipe da história, 23 temporadas jogadas, além de milhares de jardas lançadas e todos os principais recordes da posição.

Mais recentemente, foi reconhecido como o único atleta da história a integrar o Time da Década em dois períodos diferentes, consolidando seu legado como o GOAT (Greatest of All Time).

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