Ana Castela lançou sua primeira música há apenas quatro anos, não tinha o sonho de infância de ser famosa e hoje já é um dos principais nomes da música sertaneja. Embaixadora da Festa do Peão de Barretos 2025, a cantora também conseguiu um feito marcante quando o assunto é moda: consolidar seu estilo como marca pessoal.
Aos 21 anos de idade, a "Boiadeira" não abre mão de chapéus e figurinos ricos em detalhes. Suas produções trazem forte presença de glamour e brilho, especialmente nas roupas de palco, criadas para impactar em apresentações.
Os looks de Ana Castela são sempre pensados a três: a cantora, o estilista Eduardo Amarante e a mãe da artista, Michele Castela. Elementos como couro trabalhado, fivelas metálicas, acabamentos personalizados com seu nome e aplicações de pedrarias aparecem com frequência, reforçando sua identidade visual.
"Looks de palco tem que funcionar na luz, mas a primeira coisa que ele precisa ter é o conforto para o artista ter um desempenho incrível. A marca da boiadeira é esse country fashion, que junta brilho, franja, recorte estratégico. Acompanhando o histórico dela, dá pra ver que tem de tudo, até um vestido de macramê", contou Eduardo à revista "Glamour".
E você sabia que Ana Castela tem uma coleção bem generosa de botas e chapéus de cowboy? Em participação no Pod Entrar, do Pod Delas, ela contou a Lucas Rangel que tinha, em 2024, 153 calçados, mais de 110 chapéus de caubói e 110 jaquetas.
Tudo isso comprova que, dentro do chamado cowboy core, a cantora se tornou referência de moda, unindo poder, autenticidade e sensualidade em seus looks, mas sem deixar de acompanhar o que acontece no cenário fashion.
Um exemplo é a produção em versão “all jeans”, que dialoga tanto com seu universo sertanejo quanto com tendências atuais.
"Fui quebrando o preconceito dela com alguns estilos com inserção de insights de moda, que ela tinha dificuldade de aceitar no começo. Hoje, tenho liberdade criativa para fazer a Boiadeira da maneira que tanto ela quanto eu amamos", disse o estilista.
Esse estilo também se conecta com o boho, vertente que compartilha elementos da moda folk e tem origem no Velho Oeste dos Estados Unidos.
Essa fusão demonstra a força da estética country, que ganhou ainda mais relevância em 2025, justamente quando o boho se consolidou como uma das maiores tendências globais, coincidindo com a temporada de grandes festivais sertanejos no Brasil.