Julgamento de Daniel Alves: várias versões, tatuagem íntima e mais. O que pesa contra o lateral na Justiça?
Publicado em 5 de fevereiro de 2024 08:48
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
Daniel Alves começou a ser julgado nesta segunda-feira (5) após quase 13 meses de prisão. Pelo menos seis fatos pesam contra o jogador no tribunal de júri, desde tatuagem intima até as cinco versões diferentes que já apresentou
Julgamento Daniel Alves: tatuagem íntima, mudança de versão e mais. O que deve complicar o lateral no tribunal?© Reprodução, Instagram/@danialves
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O julgamento de Daniel Alves teve início nesta segunda-feira (5) em Barcelona, na Espanha, mais de um ano após a prisão do jogador, cuja defesa sofreu nova derrota em pedido às vésperas do começo do tribunal. A tendência é pela condenação do lateral da Seleção brasileira após três dias de júri, onde deverão ser ouvidas quase 30 testemunhas.

Daniel é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em boate espanhola no penúltimo dia de 2022. Caso seja condenado, o brasileiro que já apresentou cinco diferentes versões para a acusação pode ficar preso de nove a 12 anos.

Além dessas constantes trocas de versões, outros cinco fatores complicam a situação do camisa 13 da Seleção, que pode apelar para o uso de um documento perdido. Saiba!

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Daniel Alves já mudou quatro vezes sua versão sobre acusação de estupro

O jogador de 40 anos foi preso em 20 de janeiro de 2023 e nesse pouco mais de um ano já apresentou cinco versões diferentes, sem nunca ter admitido o abuso sexual. Em um primeiro momento, negou conhecer a jovem, que teve sua identidade exposta pela mãe do brasileiro.

Depois, contou que a vítima entrou no banheiro quando ele já estava no local. Na terceira versão, Daniel afirmou que a jovem fez sexo oral com ele sem sua permissão e, por fim, de forma consensual fizeram sexo.

Na quarta versão, usou o casamento com a modelo Joana Sanz para justificar o motivo de ter mentido nas versões anteriores. Por fim, alegou estar sob efeito de drogas.

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Vítima não apresentou versões diferentes

Por outro lado, a jovem desde 2 de janeiro do ano passado apresenta a mesma versão contra Daniel Alves.

Presença de material genético complica situação de Daniel Alves

Exames médicos comprovaram a presença de sêmen nas roupas da vítima, tanto no vestido como nas peças íntimas. O fato dela ter apresentado um hematoma no joelho reforça a sua versão de queda no banheiro durante o abuso sexual.

Material genético dela foi encontrado na caixa de descarga do banheiro e dele, no piso do local. Um teste confirmou serem materiais genéticos de ambos. Além disso, o exame indica que houve sexo com penetração, fato negado pelo brasileiro em uma das versões.

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Imagens de câmera contestam versões de Daniel Alves

O circuito de segurança da boate também deve levar Daniel à condenação. Isso porque elas mostram a vítima em um estado que indica fragilidade ao deixar o banheiro. A denunciante ficou cerca de 15 minutos no local, mais de sete vezes mais que o tempo estipulado pela defesa de Daniel.

Já imagens de um tênis branco perto do banheiro onde ocorreu o fato também podem ser usadas para a condenação. A defesa afirma que o sapato não era do atleta, enquanto que a acusação atesta ser dele o calçado.

Tatuagem íntima de Daniel complica situação do jogador

No início do caso, Daniel afirmou ter ficado vestido e, portanto, sem ter abusado da jovem. Porém, a denunciante descreveu em detalhe uma tatuagem íntima dele.

Habeas corpus negados para Daniel Alves

Por fim, desde a prisão, Daniel Alves já teve o pedido de habeas corpus negado mais de uma ocasião. Uma juíza entendeu haver "indícios suficientes" para manter o atleta preso.

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