Curioso? Novela massacrada pelo público por beijo gay na década de 80 chegará ao Globoplay; aos detalhes!
Publicado em 31 de janeiro de 2024 17:25
Por Rafael Munhos | Novelas e TV
Jornalista apaixonado por novelas, filmes, séries e música eletrônica. Também adoro fazer corrida de rua.
Novela com Ney Latorraca que foi repudiada por conta de beijo gay entrará no Globoplay. Saiba qual é!
Em 'Um Sonho a Mais', Carlos Volpone (Ney Latorraca), homem que foge do país após ser acusado de matar o pai de sua noiva, Stella (Sylvia Bandeira)© Reprodução, TV Globo
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Antes de Félix (Mateus Solano ) e Nico (Thiago Fragoso ), de 'Amor à Vida ', e Ramiro (Amaury Lorenzo) e Kelvin (Diego Martins), em 'Terra e Paixão ', a novela 'Um Sonho a Mais' apresentava o primeiro beijo gay da teledramaturgia brasileira.

Em 1985, a trama criada pelo espanhol Daniel Más em parceria com Lauro César Muniz, foi exibida no horário das sete com um simples selinho entre os personagens de Ney Latorraca e Carlos Kroeber. A história deve entrar no catálogo do Globoplay por meio do Projeto Resgate, que disponibiliza folhetins antigos de forma completa.

Qual é a história de 'Um Sonho a Mais'?

A novela conta a história de Carlos Volpone (Ney Latorraca ), homem que foge do país após ser acusado de matar o pai de sua noiva, Stella (Sylvia Bandeira). Após 20 anos, ele resolve conquistá-la novamente, em para isso, se disfarça de diferentes personalidades: o médico Nilo, o advogado Augusto, o motorista André e a secretária Anabela.

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Ao se vestir de Anabela, Carlos acaba beijando o banqueiro Ernesto, interpretado por Carlos Kroeber (1934-1999). Como citado, a cena apresenta um simples selinho no altar.

Polêmicas do beijo gay

Embora o personagem de Ney Latorraca não fosse gay, pois apenas se vestia de mulher para se aproximar de sua amada, o público rejeitava a boa trama. Os militares, por exemplo, nomearam a novela de "propagadora da homossexualidade e da transexualidade".

Além de Ney, a trama era recheada de homens que se travestiam de mulheres, como Marco Nanini e o ator Patrício Bisso, ícone da cena LGBTQIA + dos anos 80.

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O folhetim está previsto para entrar no streaming em breve, mas ainda sem data de lançamento definitiva.

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