Carol Castro se diz 'incrédula' com Virgínia como rainha da Grande Rio no Carnaval 2026: 'Fica milionária as custas do vício'

Carol Castro mostrou de novo sua revolta com a escolha de Virgínia Fonseca pela Grande Rio como rainha de bateria da escola no carnaval 2026. Usando um look de 15 mil cristais, a influencer e apresentadora foi coroada no final de semana na quadra da agremiação, com a qual fechou uma parceria milionária.

Na opinião de Carol, houve hipocrisia uma vez que o enredo da escola é sobre o combate à desigualdade social e Virginia já ter ido prestar depoimento em CPI por divulgar jogos de azar. "O que me deixou incrédula foi o fato de, na mesma semana em que a pessoa estava numa CPI falando de bets, de jogos onde você enriquece às custas da perda do outro, lucra em cima da desgraça alheia, que está destruindo famílias, tirando vidas das pessoas, que não é cigarro, não é bebida, fazem umas comparações que... não é sobre isso", apontou.

"Ali, diante das câmeras, dizia que joga, que está tudo legalizado, quando não está. É calunioso, é mentira. E ainda assim, tudo arrumadinho para passar uma imagem 'bonita', tudo pensado", acusou. "Fiquei chocada. Pensei: ‘Gente, que Brasil é esse? Que país é esse em que a pessoa tira selfie, tira sarro, ri, repete o que o advogado mandou falar e, três dias depois, está sendo anunciada como rainha de bateria de um samba-enredo?’ Se fosse qualquer outro enredo, talvez eu nem tivesse comentado. Mas justamente um que fala de luta e resistência? É uma hipocrisia absurda", prosseguiu à "IstoÉ".

Longe da TV desde o fim da novela "Garota do Momento", Carol Castro vê a hipocrisia como algo que "não é novidade no Brasil". E descartou ter tido vontade de ocupar a vaga de Virginia. "Não tem nada a ver com eu querer ser rainha de bateria da Grande Rio, até porque hoje em dia eu nem teria joelho para isso (risos). Adoro carnaval, adoro samba, mas acredito que esse espaço deveria ser ocupado por alguém da comunidade", concluiu a artista, assumidamente de esquerda em termos de posição política.

"Acho absurdo essa pessoa sem luz que fica milionária as custas do vício e de levar os outros a pobreza ser rainha de qualquer coisa! Muito menos de uma escola como a Grande Rio! O tema Maguebeat fala justamente sobre o oposto da posição da dita cuja. Pelo amor! Alguém faz alguma coisa!", protestou Carol em post do Instagram em outra ocasião.