Nem ‘Bridgerton’ nem ‘Downton Abbey’: série de época TOP 10 da Netflix promete ser a nova sensação para maratonar no fim de semana
Publicado em 4 de abril de 2025 às 22:40
Por Pedro Henrique Cabo | Colaborador
Geek fashionista que canta 'Let It Go' no chuveiro, trata 'O Diabo Veste Prada' como religião e escolheu Piplup como seu inicial. Jornalista metido a designer, cinéfilo de Letterboxd e amante das artes.
Série de época espanhola entra no TOP 10 da Netflix e promete roubar o trono de 'Bridgerton'
Nem ‘Bridgerton’ nem ‘Downton Abbey’: série de época TOP 10 da Netflix promete ser a nova sensação para maratonar no fim de semana Com humor ácido e toques modernos, a série dialoga com sucessos como Bridgerton, mas com identidade própria e sotaque espanhol Ao lado de clássicos como 'Downton Abbey', 'A Dama de Companhia' mostra que o drama de época ainda tem muito a dizer em 2025 Nadia de Santiago interpreta Elena Bianda, uma casamenteira que desafia as convenções da elite de Madri no século XIX Com direção de arte caprichada, A Dama de Companhia impressiona pelos figurinos e cenários que reconstroem a Madri de 1871
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Lançada discretamente pela Netflix em 28 de março, a série vem surpreendendo e conquistando espaço entre as produções mais assistidas da plataforma. A série espanhola mistura o charme dos dramas de época com o ritmo e o sarcasmo das comédias contemporâneas, estabelecendo uma identidade própria que promete agradar quem busca uma boa maratona de fim de semana — especialmente os fãs órfãos de "Bridgerton" e "Downton Abbey".

Ambientada na Madri de 1871, a trama gira em torno de Elena Bianda (interpretada com carisma e delicadeza por Nadia de Santiago), uma casamenteira contratada por uma família nobre para encontrar maridos adequados para três filhas que não estão exatamente entusiasmadas com a ideia de se casar. Ao se infiltrar nos salões da aristocracia espanhola, Elena usa sua inteligência, ironia e sensibilidade para navegar entre tradições sufocantes e interesses ocultos — tudo isso com uma pitada de romance e crítica social.

Qual o nome da série que mistura drama, comédia e crítica social que está no TOP 10 da Netflix?

"A Dama de Companhia", criada por Gema R. Neira e María José Rustarazo, chama atenção por abordar temas atuais como o feminismo e a disparidade de gênero, mesmo se passando no século XIX. A série propõe uma releitura moderna do papel da mulher na sociedade e do conceito de casamento como moeda social, utilizando uma narrativa leve, diálogos afiados e personagens cativantes.

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Visualmente, a produção impressiona. A direção de arte de Sara Natividad constrói cenários exuberantes e detalhados, que contrastam com a melancolia e os dilemas morais dos personagens. A trilha sonora e o figurino, embora inspirados na época, também flertam com toques contemporâneos — recurso que já se provou eficaz em outras produções como Dickinson e a própria Bridgerton.

A fórmula deu certo: com apenas uma semana no ar, "A Dama de Companhia" já figura entre os dez títulos mais assistidos da Netflix no mundo, fora do eixo anglófono (que tem o inglês como língua oficial ou dominante ). Segundo dados divulgados pela própria Netflix, são mais de 2,6 milhões de visualizações e 14,7 milhões de horas assistidas, números que colocam a série em posição privilegiada para uma renovação.

'A Dama de Companhia' vai ter 2ª temporada?

Embora a Netflix ainda não tenha confirmado oficialmente a produção de uma segunda temporada, os sinais são promissores. Em entrevista ao portal Infobae, Gema R. Neira revelou que os roteiros para novos episódios já estão em desenvolvimento. A atriz Isa Montalbán, que interpreta Cristina, também demonstrou otimismo, destacando o entusiasmo dos bastidores com a continuação da história.

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Se a renovação for confirmada em breve, a expectativa é que a segunda temporada só fique pronta a partir da metade de 2026. A primeira foi gravada entre janeiro e maio de 2024, mas só chegou ao catálogo dez meses depois — um indício de que a Netflix está apostando em um lançamento estratégico para maximizar o impacto da série.

Com o final da primeira temporada deixando um gancho emocional e narrativo poderoso, os novos episódios devem aprofundar ainda mais os dilemas de Elena, além de explorar os conflitos românticos e sociais que se delineiam na reta final.

É uma história real?

Embora fictícia, Elena Bianda representa uma profissão real que existiu até o início do século XX: a dama de companhia que orientava moças da elite em suas jornadas rumo ao casamento. Essas mulheres eram figuras influentes, capazes de garantir alianças importantes entre famílias nobres — um papel essencial num período em que o futuro das mulheres era quase sempre definido por quem conseguiam (ou não) desposar.

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O carisma de Elena, sua ousadia e sua inteligência emocional conquistam tanto os personagens da série quanto o público, que já torce por um desfecho romântico com o refinado Santiago (Álvaro Mel). O casal protagoniza alguns dos momentos mais marcantes da temporada, e sua química promete ser um dos pontos centrais da possível segunda parte da história.

Com uma trama envolvente, produção caprichada e temas mais atuais do que parecem, “A Dama de Companhia” surge como uma grata surpresa da Netflix — e uma forte candidata a se tornar a nova obsessão dos fãs de dramas de época. Prepare-se para rir, suspirar e refletir ao lado de Elena Bianda — a casamenteira que chegou para ficar.

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