A violência que a influenciadora Madu Paim relatou nas redes sociais foi parar até na televisão. Após acusar MC Estudante de agressões físicas, cárcere privado, ameaças com faca e violência psicológica durante o relacionamento, além de alegar invasão de privacidade, ela deu sua versão ao programa Balanço Geral, da Record.
Segundo Madu, as agressões começaram quando MC Estudante passou a controlar as redes sociais da ex-namorada, como Instagram e troca de conversas com pessoas do trabalho. "Eu trabalhava em uma produtora musical e ele se incomodava com o fato que eu tinha que falar com os artistas", contou, revelando que o rapper a obrigou bloquear alguns contatos.
"Ele começou a ficar agressivo, praticar o cárcere, esconder meu celular, usar meu celular e pegar dinheiro da minha conta. Começaram as sessões de espancamento, puxão de cabelo e violência emocional, onde ele me forçava a ter relações com terceiros para que ele pudesse assistir. Ele me batia para fazer e após, o que eu tenho fotos e vídeos", disse a influencer com a voz embargada.
De acordo com a jovem, o relacionamento acabou há um tempo e ela não chegou a cogitar expor as agressões, até ficar sabendo que uma menina havia sido estuprada pelo ex. "Ontem uma amiga veio até mim em uma festa de aniversário, me puxou no canto e falou: 'Olha, ele me estuprou dentro do estúdio'. Nesse momento, vi que acontecia com outras pessoas", declarou.
Após expor, Madu disse que outras seis jovens apareceram para denunciar a violência de MC Estudante, incluindo ex-namoradas e ex-companheiras: "Ele já tentou me matar estrangulada, até que eu convulsionasse. Eu sofri ameaças da mãe e tia dele. Elas disseram que em Bangu (zona oeste do Rio de Janeiro) as coisas seriam resolvidas de outra forma, e que elas me levariam para os traficantes me darem uma coça".
E quando foi ameaçado de ser exposto, Estudante teria reforçado seus "poderes" dentro das comunidades. "Ele me levou até uma boca de fumo enquanto conversava com traficantes e voltou dizendo que tinha conhecimento, que poderia fazer qualquer coisa comigo e até a policia chegar eu já estaria morta. Fora isso, agressão psicológica, ameaça e todas coisas que podem imaginar", completou.