
Val Kilmer relembrou momentos delicados da vida pessoal no documentário que levava o seu nome e que foi lançado em 2021. Astro da série de filmes "Top Gun" e de "Batman Forever", o americano morreu aos 65 anos nesta terça-feira (1º) em decorrência de pneumonia e dez anos após ser diagnosticado com câncer, descartando passar por tratamento.
Em um dos trechos, Val lembrou o forte abalo que a família sofreu com a morte de seu irmão quando tinha 17 anos. "Nossa família nunca foi a mesma", frisou, lembrando ainda da separação da mulher, Joanne Whalley. Os atores se relacionaram entre 1988 e 1996 e tiveram um casal de filhos.
+ Leo Batista e Richard Chamberlain: as mortes no mundo dos famosos em 2025

Em outro trecho do doc, que trouxe quatro décadas de gravações caseiras, Val classifica o filme "A Ilha do Dr. Moreau" como "obra amaldiçoada". Por conta de uma traqueostomia realizada em 2017, que provocou abalo em sua voz, o artista é substituído pelo filho, Jack, na narração.
Isso não impediu Val de reviver Tom "Iceman" Kazanski em "Top Gun Maverick" em 2022. Esse seria o último trabalho do americano de Los Angeles, nascido na véspera do Ano Novo em dezembro de 1959 e que ingressou no teatro aos 17 anos.
O doc "Val" ainda reserva um trecho no qual o intérprete do homem-morcego admite mal comportamento e sem arrependimento disso. "Eu me comportei mal. Eu me comportei bravamente. Eu me comportei bizarramente para alguns. Eu não nego nada disso e não me arrependo porque perdi e encontrei partes de mim que eu nunca soube que existiam. E eu sou abençoado", classificou.
Em outra ocasião, se rotulou como "escravo do amor", ao lembrar seu agitado currículo amoroso, com mais de 10 relacionamentos. Além de Joanne Whalley, foi namorado de Cher (quando tinha 22 anos e a atriz, 35), Cind Crawford, e Angelina Jolie, além de Ellen Barkin, Darly Hannah e Michelle Pfeiffer, cuja irmã mais nova também o abalou.