






Âncora do "Jornal Hoje", César Tralli viajou às pressas para o Vaticano por conta da cobertura da morte do Papa Francisco ocorrida há uma semana. Com passagens pela Record e SBT no começo dos anos 1990, o jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero está na Globo desde 1993, em outubro de 2021 assumiu o noticiário da hora do almoço, e é o mais cotado para substituir William Bonner no "Jornal Nacional".
Filho de uma professora primária, morta em trágico acidente aéreo em 2022, Tralli viu sua carreira passar a ganhar forma após um comovente pedido da mãe, Edna, conforme recordou ao "Mais Você" no final do ano passado. "(Ela falou) 'Conseguimos a bolsa (em um curso de inglês) integral, só que ele vai ter que fazer todas as atividades culturais que eles têm na escola", iniciou.
Mas para manter a bolsa, Cesar precisava cumprir umas regras. "Ele não pode repetir nem de semestre, nem de ano. Se ele não repetir e fizer tudo - jornal, revista, teatro, música... -, ele fica com essa bolsa até o dia em que ele quiser", apontou, recordando ter ganho bolsa de estudos em Londres (Inglaterra) e um troféu como ator.
"Devo isso à d.Edna. Mais uma que devo à senhora. Sinto a presença dela todos os dias, o tempo todo. Esse amor que não acaba nunca, só fortalece", concluiu o marido de Ticiane Pinheiro e pai de Manuella, por quem foi visitado na Globo dias antes da entrevista.
Cesar Tralli já viajou de volta para o Brasil e ainda não se sabe se retornará à Itália para cobrir o conclave que irá eleger o substituto do Papa Francisco. O Vaticano anunciou que a reunião de cardeais começa dia 7, quarta-feira da próxima semana, após o fim do período de nove dias pela morte do argentino.
Ao todo, 133 religiosos irão participar da votação, entre eles sete brasileiros. Ninguém pode votar em si e até quatro votações irão ocorrer por dia. É necessário receber dois terços dos votos. Haverá pausa no conclave caso não se eleja um novo papa no fim do terceiro dia e depois de sete votações após a interrupção.