A cantora gospel Carla Wintor fez um duro posicionamento contra as recentes falas de Claudia Leitte. Em entrevista ao podcast “Flow”, a cantora de “Exttravasa”, que vive uma polêmica com Ivete Sangalo, comentou sobre as cobranças por ser assumidamente evangélica e ainda cantar no Carnaval.
Carla, vale destacar, ganhou popularidade na Bahia como vocalista da banda de axé VoaDois, época em que usava o nome artístico Katê. Claudia e ela são amigas de longa data e fizeram parceria na música “Tô Pro Crime”. A artista ainda afirma que foi graças a uma profecia da ex-técnica do “The Voice Brasil”, programa que retorna em breve no SBT, que ela teve um “encontro com Jesus”.
“Que agonia vê-la tão cega e tão perdida. Tenha misericórdia dela, Jesus. Trabalho que não glorifica Deus não é trabalho pra quem segue Jesus”, escreveu Carla, que citou uma série de passagens bíblicas para refutar Claudia.
Por fim, a evangélica comparou a fala de Claudia com a de uma garota de programa. “Imagina uma prostituta falando: ‘não posso abandonar porque é o meu trabalho’. Que loucura”, concluiu.
Em participação no “Flow”, Claudia admitiu que já lidou com contradições internas sobre seguir no Carnaval após a conversão, mas garante que estão resolvidas.
“É um questionamento massa para si mesmo, porque faz você ficar mais no lugar onde tem que ficar, que é sua fé. Xanddy [Harmonia] é cristão. Então, assim, é um negócio muito doido, porque isso é desse tempo e eu sou cristã há muito mais tempo. Carla Perez também é cristã, tem uma galera que se converteu ao cristianismo”, iniciou Claudia.
A ex-vocalista do Babado Novo destacou que se trata de seu trabalho e de uma cultura popular forte do país. “A gente trabalha. É o nosso trabalho e a nossa cultura também. É mais uma cobrança externa. É mais sobre você aprender a administrar as vozes que não são da sua cabeça, porque quando passa a ser vozes da sua cabeça, aí dá ruim. Já tive esse questionamento, mas não tenho mais há muito tempo”, concluiu.
No final do ano passado, Claudia foi acusada de intolerância religiosa por trocar o nome de Iemanjá por Yeshua (nome de Jesus em hebraico) durante o clássico “Caranguejo”. A mudança foi feita há mais de 10 anos, mas a polêmica estourou apenas em 2024.
