O tão aguardado reencontro entre Heleninha (Paolla Oliveira) e Leonardo (Guilherme Magon) finalmente foi ao ar em “Vale Tudo” e deixou os telespectadores em lágrimas! A filha de Odete Roitman (Débora Bloch), que é uma das principais suspeitas da morte da empresária, descobriu que o irmão, dado como morto, está vivo — ainda que com sequelas — após um acidente que ela acreditava ter causado, influenciada pela própria mãe. A cena, carregada de emoção, foi um verdadeiro espetáculo de atuação, fazendo Paolla e Guilherme brilharem intensamente na telinha da Globo.
No entanto, hoje se comemora o dia da profissão em que pouca gente sabe que a companheira de Diogo Nogueira é formada. Vem que o Purepeople te conta!
Nesta segunda-feira (13), data em que se comemora o Dia do Fisioterapeuta, muita gente ficou surpresa ao relembrar que Paolla Oliveira é formada exatamente nessa área. Isso mesmo: antes de conquistar o Brasil com papéis marcantes, ela trabalhou cuidando de pessoas em hospitais, clínicas médicas e até em unidades neonatais.
Em entrevista ao Gshow em 2015, Paolla explicou como a formação em fisioterapia a ajudou a compreender melhor o ser humano e até influenciou sua forma de atuar. “Todo mundo acha que não tem nada a ver ser fisioterapeuta com ser atriz, mas uma profissão é tão sensível quanto a outra. Eu acho que a coisa mais legal de ser atriz é conseguir modificar a vida de alguém, ou fazer aquela pessoa pensar em algo novo. E a fisioterapia tem isso, a gente está sempre conversando e trabalhando para conseguir modificar a vida do outro para melhor”, contou.
A atriz acrescenta que o trabalho com pacientes foi transformador. “Às vezes, a pessoa consegue se movimentar e falar. Quando há uma melhora de vida, o paciente te envolve naquela história e na gratidão”, completou.
Embora apaixonada pelo cuidado, Paolla Oliveira lembra que a fase como fisioterapeuta não foi fácil. O período em que atuou em um asilo, por exemplo, deixou marcas profundas. “Eu queria levar os idosos para casa, era muito sentimental. Não conseguia ver as coisas erradas e não me mobilizar. Desejava melhorar os lugares onde eu trabalhava. Melhorar o asilo, que foi um lugar superdifícil, porque as pessoas estavam realmente abandonadas”, recordou, emocionada.
Entre tantos momentos marcantes, um em especial a fez entender o poder do afeto. “Teve um paciente que me disseram que quase não falava. Ele tinha diabetes em nível avançado, e eu cuidava dele. Chegava feliz e conversava, porque o astral também o motivava. Uma vez, ele falou: ‘Só você gosta de mim aqui. Obrigado!’. Aquele dia foi duro”, relembrou a atriz.
Hoje, Paolla Oliveira segue dedicada à arte, mas leva com orgulho a bagagem de quem já transformou vidas fora dos holofotes. E talvez seja justamente essa sensibilidade que a torna tão convincente em papéis intensos, como o de Heleninha, em “Vale Tudo”.
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