






Em uma conversa com o ginasta Diego Hypólito e a participante Thamiris no "Big Brother Brasil 25", Gracyanne Barbosa compartilhou detalhes sobre sua vida íntima e a experiência de estar sem sexo dentro do programa de confinamento.
Gracyanne revelou que sente falta de ter relações sexuais, algo que costumava fazer diariamente antes de entrar no reality. "Para mim, realmente, é difícil. Eu gosto de transar todo dia. Eu acho insuportável", desabafa a musa, nesta segunda-feira (20).
Sua declaração gerou reflexões sobre o que é considerado "normal" quando o assunto é a vida sexual. Afinal, qual a média de sexo entre os brasileiros? Quanto tempo dura, em média, um ato sexual no Brasil? E como lidar com a falta de sexo em momentos de distância ou confinamento?
De acordo com o Dr. Vitor Mello, sexólogo e especialista em harmonização íntima masculina, não há nenhum problema em transar todos os dias, como faz Gracyanne, mas ele destaca que ela está acima da média dos brasileiros. Segundo pesquisas, o Brasil é o segundo país no mundo com maior frequência sexual, com uma média de 2,7 vezes por semana, ou cerca de 140 vezes por ano. Embora a rotina de Gracyanne seja mais intensa que a média, a maioria dos brasileiros mantém uma frequência mais moderada.
A falta de sexo, por outro lado, pode impactar o bem-estar emocional, mas especialista ressalta que não há um "padrão" fixo quando o assunto é frequência. O que deve prevalecer é a qualidade da experiência sexual e o respeito mútuo dentro do relacionamento.
Além da frequência, outro ponto importante sobre a vida sexual diz respeito ao tempo de duração do ato. Muitos acreditam que um "bom sexo" deve durar mais de 30 minutos ou até uma hora. No entanto, a média mundial de duração de um ato sexual entre casais heterossexuais é de cerca de 5,4 minutos. Para o Dr. Mello, o mais importante não é o tempo, mas sim a qualidade da experiência, em que ambos os parceiros alcancem o prazer, independentemente de quanto tempo dure.
Já em situações de distanciamento, como viagens ou períodos de confinamento, a falta de sexo pode gerar frustração. No entanto, existem formas de lidar com esse desafio sem prejudicar o relacionamento. “Uma das formas mais simples de abordar essa situação é por meio da masturbação. Embora muitos casais possam interpretar isso como traição, ela pode ser uma solução viável nesses casos. Além disso, conversar com amigos para se distrair ou investir em atividades e esportes também são alternativas eficazes para desviar o foco e lidar com os desejos”, aconselha.
A busca pelo equilíbrio na vida sexual deve partir de dentro do relacionamento, sendo construída por meio de conversas abertas, respeito mútuo e disposição para explorar o que cada parceiro considera prazeroso e saudável. “Esse diálogo ajuda a fortalecer a intimidade, ajustar expectativas e garantir que as experiências sejam satisfatórias e respeitem os limites e desejos de ambos”, finaliza Dr. Vitor Mello.