
Se você ou alguém que conhece está enfrentando situações de violência, é fundamental buscar ajuda. No Brasil, o número 180 é um canal de atendimento gratuito e confidencial para denúncias e orientações relacionadas à violência contra a mulher.
O jogador francês Dimitri Payet, atualmente no Vasco da Gama, está sendo investigado por denúncias de violência física, psicológica e sexual feitas por Larissa Ferrari, uma advogada brasileira de 28 anos. Ela afirma ter mantido um relacionamento extraconjugal com o atleta entre agosto de 2024 e março de 2025.
Segundo os boletins de ocorrência registrados no Rio de Janeiro e no Paraná, Larissa relata ter sido submetida a agressões físicas, incluindo empurrões e pisões, além de humilhações como ser obrigada a beber sua própria urina, lamber o chão e ingerir água do vaso sanitário.

Ela também afirma que Payet utilizava o termo "punição" para justificar essas ações, especialmente quando sentia ciúmes. Larissa, que possui diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, alega que Payet se aproveitava de sua vulnerabilidade emocional para manipulá-la psicologicamente. Ela registrou imagens das supostas agressões e solicitou medidas protetivas contra o jogador.
Payet prestou depoimento à DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e revelou que conheceu Larissa na internet e que recebia “vídeos íntimos" e conversava "sobre assuntos relacionados a sexo” com a loira.
Além disso, afirmou que praticavam sadomasoquismo de forma “consensual”, é o que afirma a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles. Ainda segundo o jogador, a advogada que teria pedido que fosse “urinada” por ele e que teria recebido um vídeo em janeiro de 2025, no qual Larissa "espontaneamente, bebia sua própria urina e colocava sua cabeça no vaso sanitário".
Sobre o sexo, Dimitri disse que “na prática sexual, Larissa pedia que desferisse tapas em suas nádegas, que deixavam marcas”. Já as marcas em suas pernas, por exemplo, Payet se defendeu dizendo que ficavam por conta do sexo em cadeiras e pelo fato dela “ter a pele muito clara, qualquer pressão, mesmo que leve, já deixava alguma marca”.