






Isis de Oliveira está afastada da TV desde 1997 após participação em episódio do programa "Você Decide" e atualmente enfrenta luta contra um câncer de pele. Irmã de Luma de Oliveira, a quem acusa de abandono, a atriz integrou o elenco de novelas como "Roque Santeiro" e "Que Rei Sou Eu?", esta de autoria de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1990, repetiu-se a parceria entre Isis e o autor em "Meu Bem, Meu Mal", onde a atriz viveu a Madame Mimi. Porém, a personagem não chegou ao final daquela trama das nove, a última a contar com Lídia Brondi, que deixaria a TV e o meio artístico para mudar de profissão. Isso porque Isis de Oliveira foi retirada do elenco da novela da Globo em janeiro de 1991 - a história exibiria o último capítulo em maio.
O Purepeople volta 34 anos no tempo para te contar o que aconteceu para Isis de Oliveira deixar o elenco de "Meu Bem, Meu Mal".
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Intérprete da Madame Mimi, Isis foi pega de surpresa com seu afastamento da história de Cassiano Gabus Mendes após 68 capítulos. Segundo o jornal "O Dia" de 27 de janeiro de 1991, a decisão foi tomada por Paulo Ubiratan, diretor-executivo da trama. "Estranha decisão porque Ubiratan não só se nega a dar uma explicação à atriz - que tem quase 15 anos de casa - deixando até de atender aos seus telefonemas, como ainda se esquiva de falar com a imprensa", relatou a publicação, acrescentando que Isis classificou a atitude de Ubiratan como "autoritária" e "radical".
Na época, rumores apontaram que a irmã de Luma de Oliveira faltou a algumas gravações por conta de viagem de fim de ano, o que foi negado pela atriz. Isis teria a duas semanas do Natal pedido autorização para viajar para Portugal e recebido o "ok", tendo que se comunicar com a Globo no dia 26 de dezembro. O jornal contou que a atriz ouviu de produtora que só teria cenas previstas no dia 2 de janeiro.
"Ninguém me ligou até hoje para dizer que estou fora da novela", protestou Isis, que havia retornado ao Brasil no penúltimo dia de 1990 e regressado aos estúdios da Globo na data marcada (dia 2). Ubiratan teria a evitado, enviando um recado via produtor que não queria falar com ela.
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Já em meados de fevereiro, a personagem Madame Mimi foi citada para explicar o sumiço de Isis da novela. 'Dona Mimi não existe mais", disparou Toledo (Sérgio Viotti). "Nunca tinha ouvido falar em esposa demitida", retrucou Doca (Cássio Gabus Mendes, filho do autor, Cassiano).
"Digamos que foi demitida por excesso de faltas ao trabalho'', completou Toledo. De acordo com o "Jornal do Brasil", do dia 21 daquele mês, o diálogo foi interpretado como alfinetada à atriz, o que acabou negado por Cássio.
"De forma nenhuma. Isso é procurar agulha num palheiro. Vejo esse texto como uma postura do personagem interpretado por Sérgio Viotti sobre o relacionamento homem-mulher. A demissão da Ísis é um problema dela com a direção da Globo. Não tem nada a ver com os atores ou com o texto da novela. Seria um absurdo pensar nesta hipótese", apontou o marido de Lídia Brondi.
Diretor de "Meu Bem, Meu Mal", Marcos Paulo afirmou que estava em viagem quando a cena foi gravada, desconhecendo o que havia acontecido. "Acho que deve ter sido apenas coincidência", disse.