Jade Picon foi confirmada oficialmente no elenco de "Travessia", próxima novela das 21h da TV Globo, após muita polêmica. Em maio, o presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (Sated-RJ), Hugo Gross, chegou a declarar que pretendia impedir a escalação da jovem, que não possui registro profissional, o DRT, para trabalhar como atriz.
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Agora, a situação parece estar resolvida. Jade conseguiu uma autorização especial da instituição e vai trabalhar na obra. No entanto, este registro é provisório. "Nós demos uma autorização especial. Uma permissão específica para que ela atuasse em determinado produto e com tempo da validade. Acabou o trabalho, acabou. Ela não terá direito ao registro profissional quando a trama terminar", afirmou Hugo Gross, segundo informações publicadas pela Folha de S. Paulo.
A autorização foi fruto de uma regra, que permite com que empresas que trabalham com artes cênicas tenham direito a uma quantidade específica de autorizações especiais. "A emissora quis valer esse acordo e nós tivemos que dar a autorização", diz Hugo.
Segundo o colunista André Romano, do Observatório da TV, Jade deve receber R$ 60 mil por mês para trabalhar em "Travessia". No entanto, ela não ganhará este valor na íntegra. De acordo com o presidente da Sated-RJ, Picon terá 5% do salário descontado mensalmente por conta da autorização especial.
Caso queria seguir na carreira de atriz após o fim da autorização, Jade precisará apresentar o diploma de um curso ou oficina de atores, além de comprovar experiência na área.
