Jason Derulo é uma das atrações mais aguardadas do The Town 2025, mas fora dos palcos sua carreira foi marcada por um episódio bastante polêmico. Em outubro de 2023, o astro pop foi processado por assédio sexual em relação de trabalho, intimidação e quebra de contrato pela cantora Emaza Gibson, também conhecida como Emaza Dilan.
Na ocasião, o caso chamou atenção da mídia internacional, não somente pelo peso das acusações, como por um detalhe bizarro: a menção a um suposto ritual com sacrifício de carneiro, sangue e uso de drogas. Oi!? Como assim?
A responsável pela ação foi a cantora Emaza Gibson, também conhecida como Emaza Dilan. Ela já integrava o duo Ceraadi, contratado pela Roc Nation, gravadora de Jay-Z, e chegou a trabalhar com grandes nomes como Chris Brown e Usher.
Em 2021, Emaza assinou contrato com o selo de Derulo, a Future History, enxergando ali a chance de impulsionar a carreira solo. Mas, segundo relatou, as coisas teriam tomado um rumo inesperado.
De acordo com documentos obtidos pela NBC News, Emaza afirmou que Jason Derulo passou a insistir em convites para jantares e encontros logo após o contrato. Ao recusar, teria sofrido intimidação e, em setembro de 2022, viu seu contrato ser encerrado.
Em entrevista ao canal, ela desabafou sobre a situação: “Tenho ansiedade. Estou traumatizada. Lidei com situações de trabalho desumanas. Estou em um ponto da minha vida em que voltei ao zero e não tenho nada”.
Um dos pontos que mais repercutiram foi o trecho do processo que cita a fala de Derulo durante uma gravação. Segundo a denúncia, o cantor teria dito que, para ser bem-sucedida na indústria da música, Emaza precisaria participar de algo chamado “pele de carneiro e escamas de peixe”.
A expressão, de origem haitiana, foi descrita no processo como uma referência a rituais sexuais com sacrifícios de carneiros, uso de sangue de carneiro e consumo de cocaína.
A repercussão obrigou Derulo a se posicionar. Em vídeo publicado no Instagram, o cantor rejeitou veementemente as alegações. “Essas afirmações são completamente falsas e prejudiciais. Sou contra todas as formas de assédio. Sempre procurei causar impacto positivo na vida das pessoas, por isso estou profundamente ofendido por essas acusações difamatórias”, disse ele.
Apesar do barulho na mídia, o processo não chegou a ser julgado no mérito. Em abril de 2024, segundo a Rolling Stone Brasil, a Justiça da Califórnia rejeitou a ação porque o contrato previa Nova York como foro adequado
Em novembro do mesmo ano, outra decisão reforçou que Emaza não poderia reabrir o caso em Los Angeles, mantendo o impasse judicial. Até hoje, não há sentença definitiva sobre a veracidade das acusações.
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