






A modelo ucraniana Maria Kovalchuk foi encontrada com graves ferimentos à beira de uma estrada de Dubai na quarta-feira passada (19). Conhecida por seu trabalho no OnlyFans, a moça de 20 anos estava desaparecida há uma semana e seu caso pode ajudar a denunciar um esquema de tráfico sexual encabeçado por sheiks.
Maria relatou a amigos que havia sido convidada para uma festa em um hotel por dois homens, que se apresentaram como profissionais na indústria da moda. A família deu conta do desaparecimento pouco mais de 24 horas depois, quando ela deveria aparecer no aeroporto para uma viagem internacional e não deu as caras.
A jovem foi encontrada com fraturas nas pernas e na coluna, sem telefone e sem documentos. Maria foi levada à pressas para um hospital e já passou por quatro cirurgias. Na última atualização, ela ainda permanecia em estado crítico.
A Polícia de Dubai afirma que Maria sofreu uma queda na estrada. “Uma investigação abrangente revelou que ela sofreu ferimentos graves após entrar sozinha em um canteiro de obras restrito e cair de uma altura”, disse um agente local. No entanto, a família da modelo não acredita nesta versão.
Segundo informações do tabloide New York Post, a principal suspeita da família é que ela tenha sido “vítima de uma conspiração sinistra de escravidão sexual em Dubai”. A hipótese é que Maria tenha participado de uma festa com sheiks, que costuma receber modelos e estrelas do OnlyFans. Esses eventos ganharam o nome de ”Porta Potty”.
As mulheres recebem grandes quantias de dinheiro - estima-se que os valores podem chegar a 100 mil dólares - para realizar fantasias sexuais bizarras e degradantes de homens ricos. Os abusos podem chegar a atos extremos, como agressões físicas e cortes de cabelo, além de fetiches com fezes.
Em nota enviada ao tabloide The Sun, a advogada de Maria, Katya Gordon, reforça a tese de um evento com sheiks árabes e pede que modelos e influenciadoras não compareçam a festas do tipo em Dubai. “A modelo foi encontrada morrendo na beira da estrada nos Emirados Árabes Unidos após uma festa com sheiks árabes”, disse ela em comunicado.
Os parentes de Maria acreditam que ela pode ter sido “estuprada por vários dias” em regime de escravidão sexual, antes de ser largada na estrada. O caso segue em investigação e até o momento, não há suspeitos.