A carreira de Preta Gil foi feita por sua presença marcante nos palcos e em programas de TV, mas também na teledramaturgia brasileira atuando em novelas, filmes e séries. A cantora, que morreu aos 50 anos no último dia 20, travou uma luta incessante contra um câncer.
Sempre bem humorada, Preta confessou no programa 'Roda Viva', em março de 2024, que sentia falta dos estúdios, mas não se considerava uma boa atriz.
"Eu sou uma atriz bem medíocre, bem canastrona, foi algo que menos estudei, mas considero alguns trabalhos, como 'Um Homem Chamado Lee' (no teatro, em 2006), um espetáculo bem-humorado. Ali cheguei numa entrega que me agradava, via Rita Lee ver a peça umas três vezes.", contou ela.
Embora as experiências não tenham sido agradáveis, ela revelou o sentimento de voltar ao trabalho na TV. "Tô viva, pronta pra crescer, viver e se me chamarem, eu faço."
Sua estreia na TV aconteceu em 2003 na novela 'Agora É Que São Elas', na Globo, no papel de Vanusa, filha de Dinorá, personagem de Joana Fomm. Na sequência, viveu Helga em 'Mutantes: Caminhos do Coração', na Record.
Em 2008, atuou no primeiro episódio da série 'Ó Paí, Ó', da Globo. Dois anos depois, no episódio 'Internauta da Mangueira', em 'As Cariocas'. Nas novelas 'Ti Ti Ti', 'Caminho das Índias', 'Cheias de Charme' e 'Pé na Cova', ela participou como ela mesma, quase sempre fazendo uma performance musical.
O último trabalho na TV foi em 'Vai que Cola', no Multishow, em 2023. No cinema, ela fez 4 longas: 'Os Sem-Floresta' (2006), 'Billi Pig (2011), 'Crô em Família' (2018) e 'Filho da Mãe' (2022).