
Antes da grande final do 'BBB 25', a ex-participante Giovanna Jacobina revelou que realizou uma harmonização glútea.
"Eu queria só me sentir mais confortável comigo mesma, sabe? Coisas que já me incomodavam antes e que agora tive a oportunidade de cuidar", disse ela, que exibiu o novo visual em festa após final do programa.
Poucos sabem, mas a harmonização glútea compreende todos os recursos utilizados para melhorar principalmente a forma, mas também o volume do glúteo.

"É possível melhorar desde as irregularidades, como a celulite, até o formato e questões anatômicas, como a concavidade lateral, chamada de hip-dip. Outro desejo é o de elevar o glúteo. Tudo isso entra como indicação para a harmonização glútea”, explica o cirurgião plástico Dr. Carlos Manfrim, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O médico explica que existem muitos recursos utilizados para esses fins. O mais polêmico é o polimetilmetacrilato, o famoso PMMA, uma estrutura plástica com milhões de microimplantes, de micropróteses.
“Quando aplicados na região do glúteo, ele confere turgor, aumenta o volume e melhora o formato. Mas esse é um preenchedor definitivo e halógeno, ou seja, um material que não é do próprio corpo da paciente. Ao longo do tempo, a substância pode provocar uma reação do sistema imune, inflamando a região”, diz o Dr. Carlos.

“A ressecção cirúrgica é, então, necessária, acometendo o formato e gerando cicatrizes. Essas cirurgias têm caráter reparador e reconstrutor, para melhorar a saúde física da paciente, porque não há um antídoto, a não ser a ressecção cirúrgica”, completa.
Em contrapartida, o cirurgião plástico explica que existem recursos mais seguros, como bioestimuladores e preenchedores biocompatíveis.
“O ácido hialurônico volumiza e também melhora o formato do glúteo; já a hidroxiapatita de cálcio e o ácido poli-L-lático ajudam em casos de flacidez leve e celulite, conferindo turgor à pele, mas volumizam menos. A combinação desses recursos é uma estratégia para melhorar o glúteo. A vantagem está no fato de as substâncias serem absorvíveis e biocompatíveis (com duração de um ano em média) e possuírem antídotos, caso haja algum problema. A parte negativa delas é que elas não volumizam tanto”, diz o especialista.