A recente febre em torno dos bebês reborns pode ter uma explicação que vai além do comportamento social, segundo análise da consultora espiritual Kelida Marques, por meio da leitura das cartas e da interpretação do mapa das almas.
Para a especialista, esse fenômeno representa um movimento coletivo de projeção emocional e, ao mesmo tempo, revela a presença de um ataque energético que tem se manifestado de forma silenciosa, mas profunda, especialmente sobre a saúde emocional da população.
Kelida explica que, emocionalmente, os bebês reborns funcionam como uma espécie de espelho do inconsciente. “É uma forma simbólica de autocuidado. Ao tratar o boneco com carinho, a pessoa está, na verdade, buscando a forma como gostaria de ter sido cuidada na infância”, afirma. Esse tipo de vínculo é identificado dentro da psicologia e da psicanálise como uma projeção afetiva, e representa um tipo de rapport emocional, uma sintonia entre o cuidador e o objeto que desperta sensações de conforto, proteção e afeto”.
No entanto, a especialista alerta que essa movimentação pode se tornar um transe coletivo, no qual o apego excessivo ao objeto começa a ganhar força simbólica demasiada. Segundo as cartas analisadas por Kelida, o fenômeno já apresenta sinais de desgaste. A tendência é que essa febre tenha vida curta:
“Vejo claramente uma paralisação energética em torno do tema. Foi um 'boom' emocional que logo deve se dissolver. Os encontros em parques, os grupos de cuidadores e a forte movimentação nas redes sociais devem cessar em breve".
Apesar de passageira, essa energia coletiva carrega um alerta. Segundo a consultora espiritual, trata-se de um ataque energético real, que começa de forma sutil, interferindo nos pensamentos e emoções:
“Todo ataque energético começa no mental. Ele ativa traumas, memórias mal resolvidas e abre feridas emocionais. Quando isso se projeta num objeto, como o bebê reborn, a pessoa fica ainda mais vulnerável. Aí surgem os julgamentos, os rótulos, como o de que quem tem esses bonecos precisa de internação ou tratamento psiquiátrico e esse ciclo se torna um ataque duplo: quem está tentando curar algo em si é atacado, e quem julga está, muitas vezes, reproduzindo a mesma dor de forma inconsciente.”
Em relação ao medo de que os bonecos possam ser possuídos por espíritos ou usados como canal espiritual, Kelida tranquiliza:
“Um bebê reborn não tem vida nem campo energético próprio para receber uma alma. Para que um objeto se movimente ou manifeste uma entidade, seria necessário um médium com capacidade de materialização, algo extremamente raro e presente apenas em rituais específicos, como em certas práticas do vodu africano ou cultos como o dos zangbetos. É preciso ter domínio mágico, reza e energia direcionada. Portanto, não há motivo para preocupação.”
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