O príncipe Harry desembarcará no Reino Unido na próxima semana para uma estadia de quatro dias, dedicada a compromissos ligados a causas sociais. No entanto, ainda não há sinal de que ele se encontrará com o pai, o rei Charles III, que permanece em Balmoral, na Escócia, onde deve passar o restante de setembro.
Ao "The Sun", fontes próximas afirmam que Harry não recebeu convite para se hospedar em um dos palácios reais e ficará em um hotel, às suas próprias custas. Embora não tenha sido chamado para encontrar o monarca, o duque de Sussex estaria disposto a aceitar a aproximação, caso o convite fosse feito.
A visita de Harry também pode coincidir com o funeral de Katharine, duquesa de Kent, falecida na última quinta-feira (92). Amiga próxima da princesa Diana, mãe de Harry, ela foi uma figura importante para ela nos primeiros anos de casamento com Charles.
Durante sua estadia, Harry não deve se encontrar também com o irmão, príncipe William, de 43 anos. O especialista em realeza Charles Rae comentou, em entrevista ao programa Royal Exclusive, do jornal The Sun, que um encontro entre pai e filho também parece improvável.
Ele afirmou: "O grande problema é que Harry está voando 8.800 quilômetros até Londres e o Rei ainda está a 800 quilômetros de distância, na Escócia. É improvável que você esperasse que o Rei voasse novamente para tomar uma xícara de chá com Harry."
Rae acrescentou que uma eventual reconciliação exigiria a participação de outros membros da família real. “Não consigo entender como seria possível haver uma reconciliação sem o envolvimento de toda a família”, disse, citando ainda a ausência da duquesa Meghan Markle, de 44 anos.
Harry não vê o pai desde fevereiro deste ano, quando se reuniu brevemente com ele em Clarence House, logo após o anúncio do diagnóstico de câncer do rei. Nos últimos meses, o duque já esteve no Reino Unido para compromissos judiciais e também para o funeral de seu tio, Lord Fellowes, em agosto de 2024.