A tensão entre os irmãos Windsor pode ter chegado a um ponto sem volta. De acordo com o biógrafo Tom Bower, o príncipe Harry teme ser formalmente excluído do Reino Unido quando seu irmão, o príncipe William, assumir o trono. A revelação foi publicada pelo jornal britânico The Mirror e acendeu um novo alerta sobre o futuro da já fraturada relação entre os filhos de Charles III. Eita!
Segundo Bower, autor do livro "Revenge: Meghan, Harry and the War Between the Windsors", o duque de Sussex está convencido de que sua posição dentro da monarquia pode ser completamente dissolvida em um futuro governo de William. A hipótese mais temida seria a de um tipo de “banimento real” que o tornaria oficialmente persona non grata na terra onde nasceu.
“Harry está seriamente preocupado que, quando seu pai morrer, William o exclua por completo do Reino Unido. Ele acha que ficará sem qualquer status no país”, disse o autor ao The Mirror.
Aos 40 anos, morando nos Estados Unidos com Meghan Markle e os filhos, Harry parece agora olhar para trás - e para o alto, literalmente - com certo arrependimento. Ainda segundo o Mirror, ele tenta construir pontes com o pai, o rei Charles III, atualmente em tratamento contra o câncer.
Fontes do jornal afirmam que assessores do príncipe participaram de uma reunião discreta em Londres com o secretário de comunicação do Palácio, num esforço de bastidores para reaproximação. Mas o clima segue turvo. A equipe de William e Kate não foi informada do encontro, o que sugere que a reconciliação familiar passa longe de um consenso interno...
Para Tom Bower, a possibilidade de Harry e William se reaproximarem enquanto Charles ainda está vivo depende muito do comportamento do duque. "Não dá para dizer que nunca acontecerá, mas a situação é extremamente delicada", afirmou ao jornal.
Bower destaca ainda que Harry é visto como “seu próprio pior inimigo” dentro da Casa Real. Qualquer passo em falso - como usar um reencontro para validar publicamente sua permanência na monarquia - pode selar de vez seu afastamento. “Eles temem que, no momento em que houver uma reunião, Harry tente transformar isso numa prova de legitimidade. É por isso que ele continua sendo mantido à distância”, analisou o autor.
A impressão é de que a monarquia tem mantido o filho mais novo no radar, mas a quilômetros de distância do trono e do núcleo duro. Para os Windsor, a volta de Harry ao cenário público da realeza pode ser vista como ameaça e não reconciliação. O temor de um "exílio oficial" pode parecer exagerado para alguns, mas dentro de uma instituição que sobrevive há séculos baseada em símbolos, hierarquia e imagem pública, a exclusão simbólica também é real. E Harry sabe disso.