






'História de Amor' entrou nesta semana na Faixa Especial da Globo e já traz boas lembranças para o público. Um dos grandes folhetins de Manoel Carlos emocionava os telespectadores com dramas cotidianos que mexiam com a vida de muita gente. Pode-se dizer também que o ano de sua exibição, em 1995 (a novela ficou no ar entre 3 de julho de 1995 a 2 de março de 1996), foi marcado por obras inesquecíveis na TV brasileira.
Com estreia em 24 de julho daquele ano, 22 dias após o início de 'História de Amor', 'Cara & Coroa' trouxe para o horário das sete, um enredo dinâmico sobre as gêmeas Viviane e Fernanda, interpretadas por Christiane Torloni. A trama girava em torno de uma clássica troca de identidade, cheia de intrigas e reviravoltas, envolvendo vingança, poder e romance.
Atualmente, o folhetim de Antônio Calmon ganha sua primeira reprise no Viva, sendo que nunca foi exibida novamente na TV aberta.
Já 'A Próxima Vítima', sucesso absoluto no horário nobre, inovou ao trazer uma trama policial envolvente com um serial killer à solta. O público ficou vidrado nos assassinatos misteriosos e no suspense sobre a identidade do criminoso. Com um elenco estelar e final surpreendente, a novela de Silvio de Abreu se tornou uma das produções mais icônicas da Globo, influenciando futuras tramas do gênero.
'Explode Coração' estreou em 2 de novembro, seguindo em sua maior parte no ano seguinte. O enredo de Glória Perez trouxe um toque moderno ao horário das 20h, abordando o impacto da tecnologia e o início da internet nas relações humanas. A cigana Dara (vivida por Tereza Seiblitz, a Doralice de 'Volta por Cima') é uma cigana dividida entre o amor tradicional e a paixão por Júlio Falcão (Edson Celulari), homem que conheceu pela internet.
No mesmo ano, a Globo estreava 'Malhação', voltada para o público jovem, que rapidamente se tornou um fenômeno e inaugurou um formato de dramaturgia na televisão brasileira. Sua última temporada foi em abril de 2020.
A Manchete apostava em 'Tocaia Grande', baseada no romance de Jorge Amado. A novela, ambientada no início do século XX, retratava disputas de terras, coronelismo e paixões intensas no interior da Bahia. Com um ritmo diferente das produções da Globo, a novela conquistou um público fiel, destacando-se pela sua fotografia e narrativa mais literária.
Em 11 de julho estreava 'Sangue do Meu Sangue' no SBT. Essa foi a última das três novelas de época que marcaram a retomada da dramaturgia na emissora de Silvio Santos. Anteriormente, foram adaptadas a bem-sucedida 'Éramos Seis' e 'As Pupilas do Senhor Reitor'. Diferente das demais, esta última ficou aquém das expectativas, sendo marcada por uma trama melancólica e sombria.