Rodrigo Neves confirmou que a prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, vai pagar o translado do corpo de Juliana Marins. A jovem, que morreu após cair durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, era natural do município.
A informação foi confirmada pelo próprio prefeito em uma publicação no X, na noite desta quarta-feira (25). Ele afirma que a família já está ciente. "Hoje mais cedo conversei com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumimos o compromisso da Prefeitura de Niterói com o translado de Juliana da Indonésia para nossa cidade, onde será velada e sepultada. Que Deus conforte o coração da família linda de Juliana e todos seus amigos e amigas", postou Rodrigo.
A decisão, no entanto, arrancou críticas de conterrâneos da jovem. A legislação prevê que esse tipo de translado não representa interesse coletivo e, por isso, não deve ser feito com dinheiro público, como explicita o Decreto 9.199, de novembro de 2017.
O anúncio do prefeito de Niterói foi feito horas depois de o ex-jogador Alexandre Pato procurar a família para arcar com as despesas do translado. Segundo a assessoria de imprensa do SBT, onde ele atua como comentarista, o atleta já estava em contato com os parentes de Juliana, mas preferiu não falar do assunto publicamente.
A versão da BBC na Indonésia arrancou comentários revoltados nas redes sociais ao exibir imagens de Juliana morta. Os registros foram ao ar em uma publicação da emissora no Instagram, após a confirmação do óbito da publicitária.
A publicação destacava a confirmação da morte, o trabalho de resgate e a profundidade de cerca de 600 metros em que a jovem foi encontrada. Após as críticas pelas imagens da vítima, a BBC Indonésia apagou a publicação, refez o post sem os registros do corpo e pediu desculpas públicas.
“Removemos o vídeo anterior sobre a tentativa de evacuação da alpinista brasileira no Monte Rinjani porque há trechos de vídeo mostrando o estado de saúde da vítima. Pedimos desculpas”, publicou a emissora.