O crime brutal cometido por Suzane von Richthofen voltou aos holofotes com o sucesso da série “Tremembé”, na Prime Video. Quase ninguém sabe, mas a chegada da criminosa à Penitenciária Feminina da Capital (PFC), sua primeira moradia após a confissão do crime, foi marcada por uma coincidência macabra.
Segundo informações do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, do jornalista Ullisses Campbell, Suzane chegou ao local no dia 20 de novembro de 2002, mesma data em que se comemora o Dia de Santo Edmundo, considerado protetor das viúvas e dos órfãos. Ela foi condenada a 39 anos de prisão por planejar o assassinato dos pais.
De acordo com a obra, a Casa de Detenção tinha capacidade para abrigar 410 mulheres, mas comportava 664 quando Suzane chegou. 80% das prisioneiras cumpriam pena por envolvimento com o tráfico de drogas e 10%, por crimes passionais. Foi neste local que a estudante de Direito sofreu um ataque e se escondeu dentro de um armário, cena que é retratada em “Tremembé”.
Suzane passou os 10 primeiros dias em uma solitária, destinada a presas recém-chegadas. O espaço de 10 metros quadrados tinha apenas uma cama de concreto e um vaso sanitário embutido.
Em regime aberto desde 2023, Suzane pode cometer novos crimes futuramente. É o que avalia a sensitiva Chaline Grazik, autointitulada “vidente das estrelas”.
Chaline explica que, se Suzane não cuidar do controle emocional, ela tem grandes chances de cometer um novo crime. “Ela tem um tom de psicopatia e ele se renova a cada ciclo, uma coisa bem estranha”, disparou a vidente em entrevista ao podcast “3 Irmãos”, em setembro de 2023.
A sensitiva diz que Suzane pode mudar rapidamente de personalidade. “Ela está um amorzinho, daqui a pouco, ela já está pensando em… Cometer algum crime“, define. Chaline também não acredita em uma mudança espiritual da condenada: “O mal age assim, tu fez uma vez, tu vai fazer sempre. Ou tu te controla, ou tu vais cometer erros graves novamente.”
Atualmente, Suzane é casada, mora no interior de São Paulo e tem um filho de 1 ano. Ela retirou o nome dos pais e, no início do ano passado, começou a cursar Direito novamente.