Exagerou? Após rosto 'irreconhecível' de Anitta viralizar, especialista alerta para riscos de procedimentos estéticos antes dos 35
Publicado em 2 de julho de 2025 às 22:12
Por Luiz Eugênio de Castro | Reality show, redes sociais e TV
Leonino apaixonado por entretenimento e cultura pop! Filho legítimo de Britney Spears e obcecado pela Anitta, claro!
Dermatologista Marcella Alves alerta para distorções da autoimagem e complicações em casos como o de Anitta.
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O novo rosto de Anitta voltou a ser assunto nas redes sociais. Após um período afastada para tratar uma infecção bacteriana, a cantora reapareceu com traços faciais visivelmente diferentes, o que reacendeu a curiosidade do público e gerou especulações sobre novos procedimentos estéticos. Internautas brincaram, elogiaram e também questionaram o fato de ela estar "irreconhecível".

Segundo o jornal O Globo, a artista já soma mais de 50 intervenções estéticas ao longo da carreira. Entre os procedimentos confirmados estão rinoplastia, ninfoplastia, redução e troca de próteses de silicone, lipoaspiração, além do uso de preenchedores, harmonização facial, lifting de vampiro (plasma rico em plaquetas) e terapias com laser e ultrassom. Recentemente, ela também removeu uma veia da testa que a incomodava visualmente.

Dermatologista alerta sobre distorção da autoimagem

Diante da transformação radical e frequente de Anitta, a discussão vai além da estética. Afinal, qual é o limite saudável para intervenções em mulheres jovens? Para a dermatologista Marcella Alves, da Onne Clinic (RJ), esse grupo (especialmente entre os 25 e 35 anos) merece atenção especial.

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“Essa faixa etária costuma ser mais vulnerável às pressões estéticas, principalmente por causa das redes sociais e da cultura da comparação. São mulheres que ainda estão construindo sua identidade e, muitas vezes, buscam procedimentos como forma de pertencimento ou validação”, explica a médica.

A especialista aponta sinais claros de alerta, comuns no consultório: insatisfação constante, troca recorrente de profissionais, desejo por resultados irreais (como fotos filtradas) e realização de procedimentos em excesso, sem tempo adequado de recuperação ou real indicação médica.

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Fibroses, inflamações crônicas e mais: os riscos físicos acumulados

Embora a busca pela beleza mais natural esteja em alta, o excesso de intervenções pode ter efeitos irreversíveis, segundo Marcella. Ela destaca riscos físicos sérios quando se ultrapassa a marca de 40 ou 50 procedimentos em um curto intervalo.

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“Do ponto de vista físico, há riscos como fibroses, reações tardias aos produtos, acúmulo em pontos indesejados, perda de mobilidade facial, inflamações crônicas e até complicações vasculares. Além disso, o tecido perde sua naturalidade — o que vai na contramão do que muitos realmente desejam: parecer bem, mas com leveza e autenticidade", pontua.

Marcella defende uma estética mais consciente e responsável, baseada em escuta ativa e planejamento individualizado. Para ela, o papel do profissional é orientar e frear os excessos: “Cada rosto tem uma história, uma genética, uma rotina — e o mais importante é respeitar isso. Gosto de construir um plano que inclui saúde da pele, prevenção e pequenas intervenções que respeitam a harmonia natural. A meta não é se transformar, é cuidar — de dentro para fora".

Procedimentos estéticos: até quando é só vaidade?

A trajetória de Anitta, que já declarou ter sofrido com críticas após cirurgias e preenchimentos, ajuda a ilustrar como a linha entre vaidade e compulsão pode se tornar tênue. Ela mesma já afirmou que “quase entrou em depressão” após ser massacrada por mudanças na aparência, mas que hoje encara com mais leveza.

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Ainda assim, o caso da cantora levanta um debate necessário sobre os limites físicos e emocionais das intervenções estéticas, principalmente entre mulheres jovens expostas a padrões irreais. Como pontua a especialista, não se trata de condenar o bisturi, mas de entender quando ele vira armadilha em vez de solução.

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