Ingrid Guimarães fez um relato sobre o uso de maconha durante o espetáculo “Pequenas Doses Cavalares”, com Rafa Chalub. A atriz, que compartilha elo emocionante com Monica Martelli, acredita que, por ter ingerido a droga na adolescência, ficou mais “lesada” na vida adulta.
“Eu tenho TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade], como todo mundo tem, mas eu tenho real. Ele misturou com a menopausa e com anos de maconha na adolescência, o que eu acho que me f*deu realmente”, conta Ingrid.
Ingrid destaca que quer ter conversas sobre álcool e drogas com a filha de 16 anos e tem pedido ajuda de profissionais. “Eu fui levar minha filha no pediatra e fiquei assim: 'fala da bebida e da maconha'. Porque eu falo e ela caga”, expõe.
A comediante, que opinou sobre a polêmica da influenciadora teen Duda Guerra, afirma que a filha descobriu que a mãe já havia usado maconha quando leu o livro “Confissões de Adolescente”. “E ela falou: ‘mãe, você fala tanto, mas você fumou’. E eu: ‘sim, mamãe fumou, mas é lesada’. Não é o TDAH, é a maconha. Troquei na hora, não tem mais a doença”, brincou Ingrid.
Ingrid é uma das atrizes recordistas de bilheteria do cinema nacional e acumula sucessos históricos, como a trilogia “De Pernas pro Ar”. Mesmo assim, ela ainda precisa enfrentar o machismo que impera nos bastidores.
Em entrevista ao podcast “Meu Ritual”, a estrela confessou que já demitiu a equipe inteira de um filme após presenciar situações de misoginia. “Quando tem uma diretora mulher, a gente se junta. No último, a gente demitiu todo mundo. Vamos demitir todo mundo. Você não pode [deixar passar]. Se você deixa passar, se você fica com medo, ferrou, porque a pessoa repete”, refletiu.
Ingrid afirma que até mesmo mulheres em cargos de liderança sofrem desdém. “Tem uma coisa que é você ter poder. Você percebe uma coisa meio debochada. Eu vi isso acontecendo com diretoras mulheres. Vi todas elas sofrendo algum tipo de misoginia. Todas. Sem exceção. A gente demora para perceber que esse nome existe.”