Antonio Fagundes galã? José Inocêncio em 'Renascer' de 1993, ator teve reação inusitada diante do rótulo. Saiba qual!
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 14:52
Por Guilherme Guidorizzi | Notícias da TV, novelas e famosos
Escreve sobre novelas e entrevista o elenco para trazer as novidades dos próximos capítulos. Produz conteúdos sobre famosos e TV.
Astro do horário nobre em 1993 com o José Inocêncio da novela 'Renascer', Antonio Fagundes foi alçado ao posto de galã, mas surpreendeu ao rejeitar tal condição
José Inocêncio na primeira versão da novela 'Renascer', Antonio Fagundes já rejeitou rótulo de galã: 'Eu me olho e não entendo o porquê desta fama. Gosto não se discute, se lamenta'© Divulgação, TV Globo
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Há pouco mais de 30 anos, Antonio Fagundes interpretou um de seus mais importantes personagens nas novelas: o José Inocêncio da primeira versão de "Renascer". Passadas três décadas, a história ganhou um remake, que acaba de entrar na sua segunda fase. Já o ator criticou a onda de "novas versões" que vem tomando conta da TV e que ganhará mais uma produção em 2025 com a releitura de "Vale Tudo" (1988).

Em março de 1993, um dia antes da estreia de "Renascer", Fagundes classificou seu protagonista como um homem "forte, bonito, rico, doce, carinhoso" e com "um quê do herói trágico". O artista que na época fez crítica ao processo de produção de novelas lembrou com muito bom humor que antes de José Inocêncio sempre deu vida a personagens mais velhos.

"Acho que acabei adotando esses quatro rapazes (Marcos Palmeira, Taumaturgo Ferreira, Marco Ricca e Tarcísio Filho, intérpretes de seus filhos na TV). O que eu posso fazer se estou com barba e cabelos brancos? Agora, com relação ao romance de Inocêncio com uma mulher bem mais nova, acho que isto será, pelo menos, um alívio para os mais velhos. Eles poderão ter esperança", disparou ao "O Globo'.

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Fagundes afastou rótulo de galã: 'Gosto se lamenta'

Convencido por Bendito Ruy Barbosa para estrelar "Renascer", parceria que se repetiria em "O Rei do Gado" (1996), "Terra Nostra" (1999) e "Esperança" (2002) só para citar alguns trabalhos afastou ainda o rótulo de galã.

"Nunca foi o meu tipo de homem. Bonito, para mim, e Alain Delon, Paul Newman (1925-2008). Eu me olho e não entendo o porquê desta fama. Gosto não se discute, se lamenta", disse rindo o artista que ficou mais de 40 anos na Globo e indicando ser carismático e simpático.

"As pessoas devem confundir isto com beleza. E é interessante constatar que estes dons podem ser uma possibilidade de linguagem. Além do mais, acho que passo credibilidade para o publico. E isto, sem duvida, foi um processo de conquista ao longo da minha carreira", frisou o ator, que já mostrou seu lado apresentador no "Você Decide" (1992), por exemplo.

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