Nem tacacá, nem tucupi: com quantos anos você descobriu que Wagner Moura tem um prato típico do Norte como sobrenome?

Comparado com o Papa Leão XIV por sua aparência, o ator Wagner Moura está cumprindo uma agência internacional frenética com o filme 'O Agente Secreto', que já o rendeu um prêmio no Festival de Cinema de Cannes e é um dos fortes concorrentes ao Oscar 2026. Enquanto isso, aqui no Brasil uma descoberta bem inusitada tem deixado o público de boca aberta.

Nascido em Salvador, na Bahia, Wagner Moura passou boa parte de seus primeiros anos de vida em Rodelas, também no estado nordestino. No entanto, o que pouquíssima gente sabe é que ele tem raízes no Pará... pelo menos na nomenclatura do seu sobrenome, já que se chama, na verdade, Wagner Maniçoba de Moura.

Sim, o galã que tem no currículo o premiado filme 'Tropa de Elite' leva em sua assinatura original um dos pratos mais conhecidos da culinária paraense e de todo o Norte brasileiro. A curiosidade foi contada pelo próprio famoso durante um podcast, onde e garantiu sentir muito orgulho do seu nome do meio.

Durante um bate-papo com o rapper Mano Brown e a jornalista Semayat Oliveira no podcast 'Mano a Mano', Wagner Moura, que tem uma cena icônica com Camila Pitanga na novela 'Paraíso Tropical', contou que não sabe a origem do sobrenome de sua família, mas é muito orgulhoso de ter Maniçoba como nome do meio.

"A família da minha mãe tem esse sobrenome Maniçoba. Que é essa comida, muito comum no Norte do Brasil, no Pará, mas no recôncavo da Bahia também. Não sei de onde vem esse nome, mas acho fod* ter um nome brasileiro, indígena. Eu não sei bem a origem desse nome, não. A família da minha mãe é a família Maniçoba", explicou.

E nem só de teoria ele vive, já que disse ter provado o prato e gostado muito do seu sabor: "Já comeu, Brown ? É bonzão. Mas é pesado. É feito com folha de mandioca, então tem que ficar na água um tempão para tirar o veneno, é venenosa". 

A maniçoba é um prato típico da culinária do norte e nordeste do Brasil, e seu preparo envolve as folhas da mandioca, que são cozidas por vários dias para eliminar a toxina natural da planta. Essas folhas são então trituradas e misturadas com carne de porco, linguiça e, em algumas variações, peixe ou frango, criando um caldo espesso e saboroso. Tradicionalmente consumida durante festas paraenses, o prato é conhecido como "feijoada paraense".