4 décadas juntos, 2 filhos e cupido famoso: esposa de Arlindo Cruz, Babi Cruz conheceu sambista aos 15 anos e fez casamento com 600 convidados

Arlindo Cruz, que morreu na tarde desta sexta-feira (8) aos 66 anos, viveu um relacionamento amoroso de 40 anos com Babi Cruz. A relação foi marcada por muita polêmica, idas e vindas e também muita extravagância.

Os dois se conheceram em um show de Beth Carvalho (1946-2019), quando ela tinha apenas 15 anos e ele, aos 17, já era conhecido no mundo da música. A cantora acabou servindo como "cupido" do casal, mesmo que eles tenham sido apresentados por Andrezinho, músico de Arlindo e primo de Babi.

Juntos desde os anos 1980, Babi e Arlindo se casaram apenas em 2012, em um domingo chuvoso de Dia das Mães e cerimônia ecumênica para 600 convidados. Em 2022, no aniversário de 10 anos da oficialização, o casal reuniu cerca de 60 pessoas, entre familiares e amigos próximos, para comemorar com uma festa. Na época, o cantor já havia sofrido o AVC, não conseguia mais falar e precisava de cadeira de rodas, mas estava lúcido.

Uma das maiores polêmicas que o casal viveu foi um caso extraconjugal de Arlindo, que veio à tona com o nascimento de seu filho, Kauan Felipe, de 30 anos —o parentesco foi comprovado através de exame de DNA. Com Babi, o sambista ainda teve mais dois filhos: o também cantor Arlindinho, de 33 anos, e Flora, de 22.

Em 2023, quando Babi exercia a tutela do patrimônio de Arlindo, Kauan entrou na Justiça por não ter sido consultado sobre um pedido de movimentação de contas jurídicas do cantor. A esposa alegou que o filho fora do casamento não morava no Rio, não indicou um representante legal e que o dinheiro era para pagar os tratamentos caros e essenciais que mantinham o músico vivo.

Um novo relacionamento da empresária também gerou polêmica. Ainda casada no papel com Arlindo, Babi assumiu o namoro com André Caetano em 2022 —mesmo ano da renovação de votos celebrada pelo casal.

"Foram cinco anos e meio dormindo e acordando sozinha, sem perspectiva de voltar a ter o Arlindo na minha companhia, aquela coisa de trocar ideia, de esquentar o pé, de você se sentir protegida, amparada pelo seu homem", justificou ela, no livro 'O Sambista Perfeito', biografia de Arlindo Cruz escrita por Marcos Salles.