






Um homem já foi preso acusado pelo assassinato de Vitória Regina, de 17 anos, cujo corpo foi encontrado em área de mata de Cajamar, em São Paulo. A jovem trabalhava em um shopping e desapareceu no último dia 26 após descer de um ônibus à noite quando ia para casa. Foram sete dias de buscas até se descobrir a morte da adolescente, que havia mandado mensagem, via aplicativo de celular, para amiga relatando medo de quatro homens.
Dois desses estavam no mesmo coletivo que ela havia tomado para chegar em casa. A prisão do primeiro suspeito ocorreu no sábado (8) após decisão da Justiça, que se mostrou contrária à detenção de outro homem supostamente envolvido no crime. Nas últimas horas, o pai de Vitória passou a figurar também na lista de suspeitos. Carlos Alberto e a filha estariam em conflito e, por isso, a adolescente teria demonstrado vontade de se mudar de casa, passando a morar com a irmã.
O corpo de Vitória foi encontrado nu, com marcas de facadas (no tórax, rosto e pescoço), e com o cabelo raspado, no último dia 5. A identificação só foi possível por conta de suas tatuagens, diante do estágio de decomposição.
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Quase uma semana após a descoberta do corpo de Vitória, a investigação não chegou ainda a pontos fundamentais do assassinato. Por exemplo, a arma usada para matar a adolescente não foi achada. Ciúmes ou vingança são as hipóteses levantadas pela polícia por conta da forma como o crime foi cometido, mas falta se chegar à conclusão.
Até o momento, três pessoas que podem ter relação com a morte de Vitória foram identificadas; uma delas é ex-namorado da jovem. O rapaz faltou com a verdade ao dizer que não tinha contato com a ex havia quatro meses: ele ligou para a garota no dia da morte e um rastreamento de celular indicou que ele esteve perto da casa dela na noite do crime.
A investigação já ouviu 16 pessoas, sendo que duas afirmaram que o homem preso no dia 8 tem participação no crime. Ele mora cerca de 5km do local onde o corpo da adolescente foi encontrado. O carro desse suspeito passou por perícia e um fio de cabelo acabou sendo achado no interior do automóvel. O exame que vai revelar se esse fio de cabelo pertencia ou não a Vitória ainda precisa ser concluído.
Também não se sabe se havia alguma ligação entre a jovem e esses suspeito. Por fim, resta se chegar ao autor (ou autores) do crime e se há um ou mais mandantes.