Todo fim de ano é a mesma coisa: somos bombardeados por especiais natalinos na TV. Tem o show clássico de Roberto Carlos, as trilhas sonoras açucaradas e, claro, as propagandas feitas sob medida para aquecer o coração - ou nos deixar encolhidos no sofá, em posição fetal, questionando a vida... A "bad" natalina existe, minha gente!
E a publicidade sabe muito bem disso. Prova disso é a campanha de Natal da Amil, que acertou em cheio no emocional e fez muita gente chorar sem nenhum pudor! No centro da narrativa está um pai (que também é avô) hospitalizado, cujo estado de saúde mobiliza toda a família e cria o clima de tensão que atravessa o comercial...
A trama começa com dois irmãos chegando aflitos ao hospital. Ao som de “Pai”, de Fábio Jr. (porque ninguém sai ileso dessa escolha musical), eles tentam lidar com o medo da perda. “Como tá o papai?”, pergunta o filho, enquanto a irmã, visivelmente nervosa, admite: “Eu tô com medo”.
O médico chega logo depois e alerta para o quadro delicado do paciente, deixando o clima ainda mais pesado! Em meio à espera, os irmãos passam a relembrar momentos marcantes com o pai, agora frágil no leito.
É então que a história ganha sua virada mais sensível com a chegada da neta. Curiosa e direta, ela pergunta ao pai: “Como tá o vovô? Eu quero ver ele!”. Sem saber como explicar a situação, sua esposa responde que o avô está em um lugar onde criança não pode entrar. Inconformada, a menina decide escrever uma cartinha para o avô... e é aí que o emocional vai às alturas!
O pai até tenta levar a mensagem até o quarto do hospital, mas trava. A carga emocional fala mais alto, ele chora, deixa o papel cair no chão e admite, derrotado: “Eu não consigo”. A cena é interrompida pela presença acolhedora de uma enfermeira e de um médico, que o encorajam.
“Luiz, lê para o seu pai. Vai fazer bem pra ele”, diz o doutor, vestindo uma camisa com o nome da Amil. Com o apoio da equipe, ele encontra forças para ler as palavras da filha e o efeito é imediato.
Pouco depois, a notícia que muda tudo! "Aconteceu", desmonta o homem quando percebe a enfermeira chegando. "Aconteceu... que o seu pai quer ver a netinha dele agora", informa a mulher, emocionada. Fica claro que o carinho, o amor e a inocência da criança ajudaram na recuperação do avô, principalmente quando o take final mostra toda a família - incluindo a menininha! - sorrindo para ele, que também sorri.
A mensagem final da campanha arremata sem piedade: “A Amil espera que você esteja sempre bem de saúde, mas se precisar, estaremos ao seu lado”. Pronto. Lágrimas oficialmente liberadas. Lindo demais, sim ou claro!?
Baseado, segundo a própria marca, em uma história real, o comercial já ultrapassou 102 milhões de visualizações no YouTube e dominou as redes sociais. No X (antigo Twitter), o público não economizou nas reações.
“Fui prestar atenção no comercial da Amil e chorei”, confessou um usuário. “Toda vez que passa me emociono! Sensibilidade e humanidade expostas. Lindo demais!”, elogiou outro. “Muita covardia esse comercial da Amil nessa época do ano. Quero chorar toda vez”, opinou um terceiro.
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