O velório de Ayrton Senna (1960-1994) e a rixa entre a família do piloto e Adriane Galisteu é o ponto principal do segundo e último episódio da série "Meu Ayrton", da HBO Max. A apresentadora de "A Fazenda" e o tricampeão de Fórmula 1 (1988, 1990, 1991) namoraram por cerca de um ano até a trágica morte do piloto no circuito de Ímola, em San Marino, no dia 1º de maio de 1994.
No documentário, Galisteu recorda o abalo que sofreu com a morte de Senna, fato que gerou grande comoção nacional, em visita ao cemitério do Morumbi (SP), onde o corpo do piloto foi sepultado. "Não troquei de roupa, não troquei. Passei a noite com essa roupa e continuei com a mesma roupa. Me lembro de achar todo mundo muito elegante aqui", afirmou se referindo ao cemitério.
"Os homens todos de terno e gravata e eu estava muito mal vestida. Estava com roupa de quem está desmilinguida em um velório da noite inteira", prosseguiu a última namorada de Senna. "E eu vi as pessoas que eu conhecia, amigos, elas me olhavam, faziam um cumprimento assim, era uma coisa assim, mas sentia falta daquele abraço, sabe?", recordou a mãe de Vittorio, que vem chamando atenção pela altura.
"De chorar no ombro de alguém. De abrir um berreiro, e era tudo muito contido, era uma coisa distante, tudo silencioso. Eu me apoiei muito, muito, muito na Birgit (Sauer, amiga do casal), muito na Betise (Assunção, assessora de Senna) e muito na Luiza (Almeida Braga, amiga da família do piloto). Foram as três mulheres da minha vida", reforçou Galisteu, que exerceu importante papel sobre o piloto nos últimos anos de vida dele.
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