Pela cena exibida nesta quarta-feira (7) na novela 'Os Dez Mandamentos', pode-se dizer que o Egito Antigo está preparado para receber a sétima praga, com chuva de granizo e o fogo. Por uma falha técnica, um extintor de incêndio apareceu na cena em que Meketre (Luciano Szafir) e Taís (Babi Xavier) conversavam sobre a cuidadora de seus filhos. Mesmo com a gafe, no confronto direto com a novela "A Regra do Jogo", da TV Globo, a trama bíblica ganhou mais uma vez da concorrente no horário e das 21h31 às 21h44, o folhetim escrito por Vivian de Oliveira marcou média de 22,2 pontos. Na média geral, ficou em segundo lugar com 20 pontos de média.
No capítulo em questão, a mãe de Moisés (Guilherme Winter), Joquebede (Denise Del Vecchio), Zelofeade (Felipe Cardoso) e Eleazar (Bernardo Velasco) foram capturados e condenados à forca. Mesmo presa, Joquebede pediu para o filho não se desviar de sua missão e seguir para o monte onde deverá invocar a sétima praga, uma chuva de granizo e meteoro, como foi ordenado por Deus. Emocionado, Moisés assente e sai em busca da libertação de seu povo.
Cenógrafo explica efeitos da sétima praga do Egito
O diretor Alexandre Avancini já afirmou em conversa com Purepeople que a sequência mais difícil de gravar foi a abertura do Mar Vermelho. Já o cenógrafo de "Os Dez Mandamentos", Carlos Mariano, explicou como foi o processo para fazer com que a sétima praga - chuva de pedras de granizo e fogo - fosse ao ar. "Você vê pedaços de pedra no chão, algumas casas danificadas e temos foto de tudo para colocarmos as coisas quebradas no mesmo lugar", contou Mariano, preocupado com os detalhes para a reconstrução da cidade nas demais cenas.
No entanto, nem tudo foi destruído nesta praga. "Definimos os pontos que seriam atingidos pelas bolas de fogo e chuva de granizo. Em frente ao templo, por exemplo, temos estátuas de carneiros pretas e uma delas foi retirada. A equipe criou outro monumento do mesmo tamanho para que, este falso, fosse destruído", revelou o cenógrafo.
"O pessoal de efeitos colocou explosivos nas estátuas para que saíssem estilhaços na hora da chuva de granizo. Imaginem uma pedra batendo em outra. Se uma pedra pesada cai, não pode quicar no chão, pois algum telespectador repararia. Há toda uma preocupação para que o resultado seja visualmente real", contou Carlos, fazendo mistério: "Se o faraó (Sérgio Marone) reformará ou não a cidade, será uma surpresa".
(Por Victor Tavares)
