






Uma operação de Polícia Civil prendeu Filippe Ribeiro, empresário e influencer, e seu pai, Alessandro Ribeiro, pastor e proprietário da Igreja Evangélica Despertar, nesta manhã de quinta-feira (13) em São Paulo. Entre as acusações estão a de lavagem de dinheiro, motivo pelo qual Deolane Bezerra foi presa no ano passado, e tráfico de drogas.
A prisão do pastor ocorreu no bairro Jaraguá, na Zona Norte da capital paulista, enquanto seu filho foi preso em sua mansão em Carapicuíba, distante quase 5h30 da cidade de São Paulo. Além deles, outros dois suspeitos também receberam voz de prisão, segundo o "Metrópoles".
Além de lavagem de dinheiro e tráfico, os suspeitos podem ter envolvimento com compra e venda de carros de luxo e tráfico de armas. A operação é liderada pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Carapicuíba.
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Oito pessoas são lavo de mandados de prisão temporária e ação envolve ainda 39 mandatos de busca e apreensão. Essa operação ocorre também em outras cidades paulistas: Barueri, rio Claro, Monte Mor, Cajamar, Santana de Parnaíba e Itapevi.
O delegado Estevão Castro afirmou que a quadrilha possui uma "íntima ligação com o PCC no tráfico de drogas". A sigla representa Primeiro Comando da Capital. Essa não é a primeira vez que Filippe é preso - a outra detenção ocorreu em setembro - e o empresário seria o líder e o mais próximo da quadrilha com o PCC..
Corre ainda investigação para saber o motivo de viagem de Felippe à Bolívia - acredita-se que tenha ocorrido tráfico de drogas ou levantamento de informações sobre a criminalidade daquele país. "Ele aluga veículos de locadoras fora de São Paulo, traz aqui para o estado, e com o veículo já aqui, revende esse veículo como se fosse dele, falsificando a documentação e deixando a locadora ‘a ver navios’, praticamente", afirmou o delegado.
Outra acusação é a de que Felippe comprava carros de pessoas com dívidas junto ao financiamento bancário alegando que faria a quitação dos valores devidos. "Depois, ele revenderia o carro para uma terceira pessoa, pegaria esse dinheiro da revenda e não quita o financiamento. Então, deixa o primeiro proprietário com a dívida bancária e o segundo proprietário sem conseguir transferir o carro", prosseguiu.