Mais de um ano após ter processado Kanye West por assédio sexual, a ex-assistente pessoal do rapper, Lauren Pisciotta, apresentou uma nova versão da queixa inicial, acrescentando acusações de agressão sexual, estupro oral e outros comportamentos abusivos nesta última terça-feira (8) .
Lauren Pisciotta trabalhou com o artista entre 2021 e 2022. A primeira ação judicial foi protocolada em junho de 2024, quando ela denunciou o cantor por ter enviado mensagens de texto explícitas, vídeos e fotos pornográficas, além de fazer ligações de teor sexual. Agora, a denúncia inclui episódios ainda mais graves.
De acordo com os documentos obtidos pela People, a ex-funcionária afirma que Ye tentou penetrá-la com os dedos e a estuprou oralmente sem consentimento durante o período de trabalho. Ela detalha também que o rapper tentou beijá-la diversas vezes sem permissão, conseguindo uma vez durante uma viagem a trabalho em São Francisco, em 2021.
Em outro episódio, Pisciotta afirma que o marido de Bianca Censori teria feito perguntas íntimas sobre seu corpo, tocado seu próprio órgão sexual por cima da calça e a apalpado à força. A denúncia relata ainda que ele expôs o pênis, a empurrou sobre uma cama e a imobilizou.
“Ele então enfiou o pênis repetidamente no rosto da Sra. Pisciotta contra a vontade dela”, diz o documento. “Enquanto a Sra. Pisciotta implorava freneticamente para que Ye parasse, Ye forçou o pênis dele na boca dela. A Sra. Pisciotta congelou em choque e medo, mas continuou a implorar. Depois de algum tempo, Ye encerrou o estupro, pediu desculpas e saiu do quarto.”
A queixa detalha outros momentos de conduta abusiva, incluindo um episódio em que Ye teria trancado a funcionária em um quarto para forçá-la a assisti-lo se masturbar, e outro em que a agarrou pelo pescoço durante um show. Além das acusações de abuso físico e sexual, Pisciotta afirma que Kanye West teria contratado terceiros para persegui-la. Ela diz ter sido vítima de trotes e denúncias falsas, o que resultou em “visitas alarmantes e invasivas” de autoridades policiais, agentes do governo e prestadores de serviço à sua casa.
Quando a ação original foi protocolada, um representante legal de Kanye West negou todas as alegações, classificando o processo como “infundado” e acusando Pisciotta de tentativa de “chantagem e extorsão”. O advogado afirmou ainda, na época, que o rapper pretendia processá-la em resposta.