Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, dois anos e meio após ser diagnosticada com um câncer no intestino. A cantora estava nos Estados Unidos para realizar um tratamento experimental. Segundo a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, a artista estava ciente da gravidade de seu estado de saúde e fez um último pedido a pessoas próximas.
Preta afirmou que gostaria de ser velada no Rio de Janeiro, onde nasceu, e enterrada na Bahia, terra de seu pai, Gilberto Gil. Segundo a equipe do cantor, informações sobre as despedidas serão divulgadas em breve.
Também de acordo com a colunista, Preta passou mal na última quarta-feira (16), durante uma sessão de quimioterapia. Ela foi submetida a exames, que detectaram que a doença se alastrou novamente e o quadro era irreversível.
Preta, então, pediu para retornar ao Brasil e tudo estava pronto para que ela embarcasse em uma UTI aérea neste domingo (20), mas a cantora partiu antes.
Preta foi diagnosticada com um câncer colorretal em janeiro de 2023 e passou por quimioterapia nos meses seguintes. No mesmo ano, o tratamento precisou ser interrompido após um choque séptico, que quase a levou a óbito.
A primeira cirurgia aconteceu em agosto de 2023, para a retirada do tumor no intestino. Em meio à recuperação, Preta usou provisoriamente uma bolsa de ileostomia e posava orgulhosa com o objeto nas redes sociais. Ela dizia que não tinha vergonha, pois aquilo a ajudava rumo à cura do câncer.
Após a cirurgia, o câncer de Preta entrou em remissão e a cantora voltou à sua rotina de trabalho dentro da normalidade possível. Fez show, curtiu o Carnaval de Salvador, lançou um livro, comandou o programa “TVZ”, no Multishow. Até que, em agosto de 2024, ela anunciou a volta da doença já em metástase em quatro pontos: dois linfonodos, um nódulo no ureter e no peritônio.
Preta passou por uma cirurgia de 21 horas em dezembro do ano passado, onde retirou os tumores e parte do intestino grosso. Com isso, ela adotou uma bolsa de colostomia definitiva.
Em maio, Preta embarcou para os Estados Unidos. Dois meses antes, ela revelou que as possibilidades de cura já haviam se esgotado no Brasil e, por isso, buscaria tratamentos alternativos lá fora. “Tem muita coisa pra fazer aqui nessa vida, então, eu me recuso a aceitar que se findou pra mim agora. Acho que ainda tenho aí uma caminhada.”