A norte-americana Alisha Monaco, de 32 anos, compartilhou uma experiência que serve de alerta para quem tem o hábito de cutucar a pele diante de uma espinha. Em entrevista à revista People, ela contou que sofre com acne cística, que costuma aparecer em períodos de estresse ou antes de eventos importantes.
Recentemente, notou uma espinha no canto inferior direito do nariz, próxima à narina, e decidiu mexer nela, uma escolha que quase trouxe consequências sérias. “Cheguei em casa do trabalho uma noite e senti que meu rosto já estava começando a doer muito”, relatou.
Segundo Monaco, ela lavou o rosto para retirar a maquiagem, higienizou as mãos e conversou com o marido. “Fui super sincera sobre isso, e meu marido disse: ‘Deixa eu tentar estourar’. Eu disse: ‘Acho que não devemos. Vou deixar esse passar pela primeira vez, não vou tocar nele', lembrou.
Apesar da decisão inicial, a influenciadora acabou cedendo. Esterilizou a área e os instrumentos de extração e tentou espremer a inflamação. “Eu estava empurrando, e foi aí que percebi que tinha errado, porque empurrei e tentei estourar, e meu ouvido direito estalou. Aquilo me assustou muito... Nunca tinha acontecido isso comigo.”, contou.
Assustada, ela desistiu da tentativa, higienizou novamente o rosto e aplicou um curativo específico para acne. Ao pesquisar sobre o ocorrido, descobriu informações sobre o chamado “triângulo da morte”, região que vai da ponta do nariz até os cantos da boca.
Segundo a Cleveland Clinic, localizada nos Estados Unidos, espremer espinhas nessa área pode ser arriscado porque “isso pode levar a uma infecção no cérebro”. Isso ocorre devido à presença do seio cavernoso, rede de veias que conecta o rosto diretamente ao cérebro, facilitando a propagação de infecções.
Horas depois, porém, o quadro se agravou. “Acordei com uma dor excruciante. Meu sorriso estava completamente torto, eu não conseguia levantar um lado do rosto e minha visão estava turva”, descreveu. A orelha que havia estalado também parecia cheia de líquido. Diante dos sintomas, ela procurou atendimento médico imediato.
No pronto-socorro, recebeu antibióticos oral e tópico, esteroides e Flonase para tratar o acúmulo de líquido no ouvido. Apesar da gravidade aparente, os médicos explicaram que os sintomas não eram incomuns em situações semelhantes. Felizmente, o tratamento surtiu efeito rápido. “Nas primeiras 12 horas, o inchaço começou a diminuir. Após três dias, desapareceu completamente”, finalizou.
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